Ministério avalia potencial turístico de Angra dos Reis
Pesquisa anual é feita com empreendedores e o poder público
25 de agosto de 2015
Por estar na lista dos 65 municípios indutores do turismo no Brasil, Angra dos Reis recebe anualmente uma visita técnica do Ministério do Turismo, a fim de avaliar seu potencial turístico e o desenvolvimento de ações públicas e privadas em prol da atividade. Neste ano, a avaliação foi feita ao longo da última semana e incluiu encontros com autoridades públicas, empreendedores privados, conselheiros de turismo e ainda visita a locais estratégicos para a atividade na cidade. Parte da agenda foi acompanhada pelo presidente da Fundação de Turismo de Angra, Klauber Valente, que revela a importância da pesquisa anual.
- É significativo para a cidade saber onde estão os pontos fortes e os que ainda precisam ser melhorados. Nos últimos 20 anos, a atividade turística em Angra desenvolveu-se quase que por conta própria, enquanto estávamos mais atentos a outras áreas econômicas. Hoje o nosso turismo precisa de regulação, envolvimento privado e planejamento para o futuro. A pesquisa do Ministério nos situa e orienta os próximos passos - acredita Klauber.
O Índice de Competitividade foi criado pelo Ministério do Turismo em 2008 para avaliar os principais destinos turísticos brasileiros e criar uma série histórica da competitividade desses destinos, fornecendo informações que podem subsidiar o planejamento estratégico da atividade turística e monitorar a evolução da atividade no país. O Índice de Competitividade é realizado por meio de uma parceria do Ministério do Turismo com o Sebrae e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mede quesitos como infraestrutura, políticas públicas, marketing, aspectos culturais, ambientais e sociais dos destinos. Em 2014, Angra dos Reis estava no grupo de 34 cidades com pontuação de 6,0 (numa escala de 0 a 10), praticamente a mesma nota do turismo no Brasil.
Durante a semana em que permaneceu no município, a pesquisadora da FGV teve reuniões com instituições de ensino e de formação profissional, grupos de hoteleiros e meios de hospedagem, autoridades municipais nas áreas de meio ambiente, saneamento e segurança pública, conselheiros de turismo e representantes de restaurantes. A prefeita Conceição Rabha também participou da captação de informações.
- A Prefeitura de Angra apoia e incentiva com enorme entusiasmo o desenvolvimento do turismo. Ele deve ser feito com responsabilidade ambiental, cuidado com as pessoas e, sobretudo, retorno para a sociedade como um todo. O município só é bom para o turismo se for bom para a população e essa mentalidade deve prevalecer em todos os setores públicos e privados - afirma a prefeita Conceição Rabha.
Além das entrevistas, a pesquisadora também fez visitas a alguns destinos turísticos na baía da Ilha Grande e no continente. Ela esteve, por exemplo, nas ilhas Botinas, nas praias da Piedade (Gipóia), Jurubaíba e Araçatiba (Ilha Grande), além de visitar a Casa de Cultura, a Casa Larangeiras, o Centro de Informações do complexo nuclear de Itaorna, o Centro de Informações Turísticas da Praia do Anil e a Estação Santa Luzia, ambos no Centro da cidade. Conheceu também o artesanato típico da cidade e alguns restaurantes. Os resultados da pesquisa costumam ser divulgados no fim do ano pelo Ministério do Turismo. Em 2014, os itens mais bem avaliados de Angra dos Reis foram a riqueza cultural, a diversificação da economia local e os aspectos ambientais.
- É significativo para a cidade saber onde estão os pontos fortes e os que ainda precisam ser melhorados. Nos últimos 20 anos, a atividade turística em Angra desenvolveu-se quase que por conta própria, enquanto estávamos mais atentos a outras áreas econômicas. Hoje o nosso turismo precisa de regulação, envolvimento privado e planejamento para o futuro. A pesquisa do Ministério nos situa e orienta os próximos passos - acredita Klauber.
O Índice de Competitividade foi criado pelo Ministério do Turismo em 2008 para avaliar os principais destinos turísticos brasileiros e criar uma série histórica da competitividade desses destinos, fornecendo informações que podem subsidiar o planejamento estratégico da atividade turística e monitorar a evolução da atividade no país. O Índice de Competitividade é realizado por meio de uma parceria do Ministério do Turismo com o Sebrae e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mede quesitos como infraestrutura, políticas públicas, marketing, aspectos culturais, ambientais e sociais dos destinos. Em 2014, Angra dos Reis estava no grupo de 34 cidades com pontuação de 6,0 (numa escala de 0 a 10), praticamente a mesma nota do turismo no Brasil.
Durante a semana em que permaneceu no município, a pesquisadora da FGV teve reuniões com instituições de ensino e de formação profissional, grupos de hoteleiros e meios de hospedagem, autoridades municipais nas áreas de meio ambiente, saneamento e segurança pública, conselheiros de turismo e representantes de restaurantes. A prefeita Conceição Rabha também participou da captação de informações.
- A Prefeitura de Angra apoia e incentiva com enorme entusiasmo o desenvolvimento do turismo. Ele deve ser feito com responsabilidade ambiental, cuidado com as pessoas e, sobretudo, retorno para a sociedade como um todo. O município só é bom para o turismo se for bom para a população e essa mentalidade deve prevalecer em todos os setores públicos e privados - afirma a prefeita Conceição Rabha.
Além das entrevistas, a pesquisadora também fez visitas a alguns destinos turísticos na baía da Ilha Grande e no continente. Ela esteve, por exemplo, nas ilhas Botinas, nas praias da Piedade (Gipóia), Jurubaíba e Araçatiba (Ilha Grande), além de visitar a Casa de Cultura, a Casa Larangeiras, o Centro de Informações do complexo nuclear de Itaorna, o Centro de Informações Turísticas da Praia do Anil e a Estação Santa Luzia, ambos no Centro da cidade. Conheceu também o artesanato típico da cidade e alguns restaurantes. Os resultados da pesquisa costumam ser divulgados no fim do ano pelo Ministério do Turismo. Em 2014, os itens mais bem avaliados de Angra dos Reis foram a riqueza cultural, a diversificação da economia local e os aspectos ambientais.