Angra contra a dengue
O primeiro levantamento do ano apresentou índice de infestação que deixa o município em estado de alerta
21 de janeiro de 2015
Angra dos Reis permanece em estado de alerta contra a dengue, segundo dados do último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), elaborado pela Diretoria de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Angra. O primeiro levantamento do ano apresentou índice de infestação de 1,6%. Foram visitados 4.394 imóveis. Segundo o estudo, as regiões do Centro, Japuíba, Frade e Parque Mambucaba foram as que apresentaram um maior índice de infestação do mosquito.
De acordo com a classificação do LIRAa, o índice de infestação de até 1% é considerado satisfatório. De 1% a 3,9%, já é considerado estado de alerta. Acima de 3,9% o índice aponta uma situação de risco.
O resultado do LIRAa indicou os depósitos de armazenamento de água para consumo (caixas d‘água e similares) como os principais criadouros para o Aedes aegypti e, em relação ao último levantamento, o município manteve sua classificação de risco, definida como estado de alerta.
- Apesar do estado de alerta, é importante ressaltar que, por meio das campanhas de conscientização que a secretaria tem promovido, tivemos um ano de 2014 sem epidemia, diferentemente do ocorrido em 2013. No ano passado, foram notificados 411 casos de dengue, sendo que 63 foram confirmados. Em 2013, tivemos 8.212 notificações e 7.639 foram confirmadas. Toda a Secretaria de Saúde está imbuída para que não vivenciemos uma nova epidemia, e é importante que a população esteja sempre vigilante - destacou Rodrigo Oliveira, secretário de Saúde.
As caixas d‘água como principal depósito das larvas do mosquito demonstram que o cidadão não deve se descuidar. A região sofre com a estiagem e muitas pessoas acabam destampando esses recipientes sem cobri-los novamente, o que pode gerar uma alta proliferação do mosquito transmissor da doença.
- O LIRAa apontou ainda que os vasos de plantas são o segundo local mais utilizado como depósito e continuamos a nossa orientação à população. A Diretoria de Vigilância Ambiental continuará com os trabalhos de prevenção, que incluem visitas domiciliares, palestras nas escolas e outras ações - explica Romário Gabriel Aquino, diretor de Vigilância Ambiental.
Os sintomas mais comuns da dengue são febre alta de início súbito, dores pelo corpo, dor de cabeça, dores atrás dos olhos, perda de apetite e, em alguns casos, manchas pelo corpo, vômitos e diarreia. Os pacientes devem sempre buscar atendimento médico nas unidades básicas de saúde ou nos serviços de pronto atendimento, além da UPA da Japuíba. São pacientes de maior risco as crianças, idosos, portadores de doenças crônicas e gestantes.
APLICAÇÃO DO FUMACÊ
A Secretaria de Saúde de Angra dos Reis esclarece que os locais onde devem ou não ser feita a aplicação do fumacê são designados segundo os critérios definidos pelo Ministério da Saúde. A aplicação tem como função específica a eliminação das fêmeas de Aedes aegypti e deve ser feita somente para o bloqueio de transmissão (epidemias). Essa ação integra o conjunto de atividades de controle da dengue e seu uso é concomitante com todas as demais ações de controle, principalmente a diminuição de focos de mosquito.
O inseticida é uma forma de controle bastante eficaz quando utilizado de forma adequada. Caso contrário, o uso indiscriminado do produto pode selecionar populações mais fortes do mosquito, o que propicia novas gerações resistentes ao inseticida, fazendo com que ele perca sua finalidade.
- Não adianta jogar mais inseticida e nem inúmeras vezes. É preciso fazer o uso equilibrado. As pessoas gostam quando percebem o fumacê passando todo o dia, porém, se isso passa a acontecer indiscriminadamente, você acaba selecionando os mosquitos que sobrevivem ao produto. Na próxima epidemia, não vai adiantar usá-lo em momento algum, porque todos os mosquitos serão resistentes - disse o pesquisador Ademir Martins (Fiocruz).
Diante dessas explicações, a Secretaria de Saúde informa que o município não se encontra em epidemia da doença e, por isso, segundo o MS, não deve fazer o uso do fumacê.
De acordo com a classificação do LIRAa, o índice de infestação de até 1% é considerado satisfatório. De 1% a 3,9%, já é considerado estado de alerta. Acima de 3,9% o índice aponta uma situação de risco.
O resultado do LIRAa indicou os depósitos de armazenamento de água para consumo (caixas d‘água e similares) como os principais criadouros para o Aedes aegypti e, em relação ao último levantamento, o município manteve sua classificação de risco, definida como estado de alerta.
- Apesar do estado de alerta, é importante ressaltar que, por meio das campanhas de conscientização que a secretaria tem promovido, tivemos um ano de 2014 sem epidemia, diferentemente do ocorrido em 2013. No ano passado, foram notificados 411 casos de dengue, sendo que 63 foram confirmados. Em 2013, tivemos 8.212 notificações e 7.639 foram confirmadas. Toda a Secretaria de Saúde está imbuída para que não vivenciemos uma nova epidemia, e é importante que a população esteja sempre vigilante - destacou Rodrigo Oliveira, secretário de Saúde.
As caixas d‘água como principal depósito das larvas do mosquito demonstram que o cidadão não deve se descuidar. A região sofre com a estiagem e muitas pessoas acabam destampando esses recipientes sem cobri-los novamente, o que pode gerar uma alta proliferação do mosquito transmissor da doença.
- O LIRAa apontou ainda que os vasos de plantas são o segundo local mais utilizado como depósito e continuamos a nossa orientação à população. A Diretoria de Vigilância Ambiental continuará com os trabalhos de prevenção, que incluem visitas domiciliares, palestras nas escolas e outras ações - explica Romário Gabriel Aquino, diretor de Vigilância Ambiental.
Os sintomas mais comuns da dengue são febre alta de início súbito, dores pelo corpo, dor de cabeça, dores atrás dos olhos, perda de apetite e, em alguns casos, manchas pelo corpo, vômitos e diarreia. Os pacientes devem sempre buscar atendimento médico nas unidades básicas de saúde ou nos serviços de pronto atendimento, além da UPA da Japuíba. São pacientes de maior risco as crianças, idosos, portadores de doenças crônicas e gestantes.
APLICAÇÃO DO FUMACÊ
A Secretaria de Saúde de Angra dos Reis esclarece que os locais onde devem ou não ser feita a aplicação do fumacê são designados segundo os critérios definidos pelo Ministério da Saúde. A aplicação tem como função específica a eliminação das fêmeas de Aedes aegypti e deve ser feita somente para o bloqueio de transmissão (epidemias). Essa ação integra o conjunto de atividades de controle da dengue e seu uso é concomitante com todas as demais ações de controle, principalmente a diminuição de focos de mosquito.
O inseticida é uma forma de controle bastante eficaz quando utilizado de forma adequada. Caso contrário, o uso indiscriminado do produto pode selecionar populações mais fortes do mosquito, o que propicia novas gerações resistentes ao inseticida, fazendo com que ele perca sua finalidade.
- Não adianta jogar mais inseticida e nem inúmeras vezes. É preciso fazer o uso equilibrado. As pessoas gostam quando percebem o fumacê passando todo o dia, porém, se isso passa a acontecer indiscriminadamente, você acaba selecionando os mosquitos que sobrevivem ao produto. Na próxima epidemia, não vai adiantar usá-lo em momento algum, porque todos os mosquitos serão resistentes - disse o pesquisador Ademir Martins (Fiocruz).
Diante dessas explicações, a Secretaria de Saúde informa que o município não se encontra em epidemia da doença e, por isso, segundo o MS, não deve fazer o uso do fumacê.