Projeto de lanternas para maricultura é exemplo de gestão
Iniciativa de Angra foi selecionada entre outras cem, de todo o país, e poderá ficar entre os 20 colocados na fase final
17 de setembro de 2015
O projeto de fabricação de lanternas japonesas para maricultura, da secretaria municipal de Pesca e Aquicultura, foi selecionado, pela Caixa Econômica Federal, entre outros 100 projetos de todo o Brasil, como exemplo na prática da gestão pública. O projeto agora está concorrendo na segunda fase do programa Caixa Melhores Práticas em Gestão Local, que tem por objetivo reconhecer e valorizar as experiências bem-sucedidas para melhorar a qualidade de vida das pessoas, e disseminá-las por todo o país.
O projeto de Angra teve início em 2007, com a assinatura do Contrato de Repasse com a União Federal, representada pela Caixa Econômica Federal. No entanto, somente iniciou sua execução no ano de 2010, com a aquisição de um automóvel. No ano de 2012 foi feita a contratação da obra de construção da unidade de fabricação, que iniciou suas atividades em fevereiro de 2013, na atual gestão. Após a construção, foram adquiridos os equipamentos de informática, mobiliário e materiais para fabricação das lanternas, havendo, dessa forma a conclusão e implantação efetiva do projeto.
A criação da fábrica de lanternas japonesas foi necessária com o aquecimento da atividade de maricultura, que teve seu início em meados da década de 90, incentivando moradores da ilha Grande, oriundos da pesca artesanal, a terem uma alternativa de renda como forma de fixação ao seu local de origem, que no início dos anos 2000 passou a despertar maior interesse das comunidades e deste modo, aumentou a demanda por insumos da produção que, naquela época, ainda eram escassos e caros.
Porém, a partir da implantação efetiva da fábrica de lanterna, o município de Angra dos Reis passou a registrar uma produção que o colocou como líder nacional na criação de molusco (vieiras) que hoje é comercializado em grande parte do país, principalmente no eixo Rio-São Paulo.
Outro ponto positivo da fabricação das lanternas japonesas, em Angra, é a preocupação com a inserção na sociedade de pessoas portadoras de necessidades especiais ou que estão em processo de recuperação piscosocial. Este é o caso dos usuários da Pestalozzi, do Centro de Atividades Integradas em Saúde Mental (Cais) e da instituição PENIEL, casa de recuperação que cuida de dependentes químicos, que viu na fabricação das lanternas, além de uma terapia ocupacional, uma forma de manter suas atividades.
O poder público municipal tem como um dos principais parceiros nesse projeto a Associação de Maricultores da Baía da Ilha Grande (AMBIG), que é quem recebe as demandas dos maricultores e destina parte do valor da venda para a compra de mais materiais para confecção de novas lanternas. A outra parte do valor vai para os usuários das instituições e, como muitos não possuem renda ou vínculo empregatício, a produção de lanternas é uma fonte de renda garantida.
A Caixa Econômica Federal ainda não informou a data em que será divulgado o resultado da segunda etapa do processo de seleção das práticas. Estima-se que isso se dará até o final de 2015.
O projeto de Angra teve início em 2007, com a assinatura do Contrato de Repasse com a União Federal, representada pela Caixa Econômica Federal. No entanto, somente iniciou sua execução no ano de 2010, com a aquisição de um automóvel. No ano de 2012 foi feita a contratação da obra de construção da unidade de fabricação, que iniciou suas atividades em fevereiro de 2013, na atual gestão. Após a construção, foram adquiridos os equipamentos de informática, mobiliário e materiais para fabricação das lanternas, havendo, dessa forma a conclusão e implantação efetiva do projeto.
A criação da fábrica de lanternas japonesas foi necessária com o aquecimento da atividade de maricultura, que teve seu início em meados da década de 90, incentivando moradores da ilha Grande, oriundos da pesca artesanal, a terem uma alternativa de renda como forma de fixação ao seu local de origem, que no início dos anos 2000 passou a despertar maior interesse das comunidades e deste modo, aumentou a demanda por insumos da produção que, naquela época, ainda eram escassos e caros.
Porém, a partir da implantação efetiva da fábrica de lanterna, o município de Angra dos Reis passou a registrar uma produção que o colocou como líder nacional na criação de molusco (vieiras) que hoje é comercializado em grande parte do país, principalmente no eixo Rio-São Paulo.
Outro ponto positivo da fabricação das lanternas japonesas, em Angra, é a preocupação com a inserção na sociedade de pessoas portadoras de necessidades especiais ou que estão em processo de recuperação piscosocial. Este é o caso dos usuários da Pestalozzi, do Centro de Atividades Integradas em Saúde Mental (Cais) e da instituição PENIEL, casa de recuperação que cuida de dependentes químicos, que viu na fabricação das lanternas, além de uma terapia ocupacional, uma forma de manter suas atividades.
O poder público municipal tem como um dos principais parceiros nesse projeto a Associação de Maricultores da Baía da Ilha Grande (AMBIG), que é quem recebe as demandas dos maricultores e destina parte do valor da venda para a compra de mais materiais para confecção de novas lanternas. A outra parte do valor vai para os usuários das instituições e, como muitos não possuem renda ou vínculo empregatício, a produção de lanternas é uma fonte de renda garantida.
A Caixa Econômica Federal ainda não informou a data em que será divulgado o resultado da segunda etapa do processo de seleção das práticas. Estima-se que isso se dará até o final de 2015.