Festival de curtas marca comemorações dos 15 anos do teatro
Os 25 filmes inscritos foram exibidos na noite de premiação, que levou um público expressivo ao Centro Cultural Theóphilo Massad.
15 de junho de 2015
As comemorações dos 15 anos do Centro Cultural Theóphilo Massad seguiram durante todo o último final de semana e atraíram um bom público, que conferiu atrações variadas, como peças teatrais, oficina e a premiação de um festival de curtas.
Na sexta-feira, a peça "Acorda, amor" surpreendeu o público que foi ao teatro. A atriz uruguaia, Florência Santágelo, mergulhou no mundo dos contos de fadas e desenvolveu no palco uma nova versão do clássico infantil "A bela adormecida". Com incrível fôlego artístico a atriz conseguiu fazer o público rir e se emocionar. Ao final, num bate papo com ela e o diretor do espetáculo, foi possível conhecer um pouco de como se desenvolveu a montagem e as idéias cênicas que encantaram a platéia.
Já no sábado aconteceu o ponto alto das comemorações, que foi o III Festival de Curtas. A estrutura para a premiação foi montada no largo do teatro e reuniu um público expressivo que acompanhou a exibição dos 25 filmes inscritos. Na tela os mais variados temas, dos dramas da vida cotidiana, como a discriminação e o aborto, às comédias "trash", feitas em família, que arrancaram gargalhadas do público. Não faltaram também citações e homenagens a grandes autores, como Nelson Rodrigues.
Ao final o público conheceu os vencedores. No quinto lugar ficou o trabalho sensível, desenvolvido coletivamente por jovens atores da cidade no asilo São Vicente de Paula. O filme "Palhaçada do bem", mereceu estar entre os primeiros. O quarto lugar, dirigido por Wendio Harry, "Na Ilha", apresentou um suspense, quase terror, com um final macabro, bem ao estilo do famoso Bruxa de Blair.
Em terceiro lugar ficou o filme "Os cinco sentidos", talvez um dos mais emocionantes da noite. Dirigido pela professora Marcilene Veríssimo, um menino deficiente auditivo recitou, em libras, o poema que dá nome ao filme. Em segundo, "A Parede", da trupe Imaginautas, abordou o preconceito dos pais ao descobrir que o filho é homossexual, tema recorrente, mas sempre controvertido e que provoca debates.
O filme que levou o prêmio máximo do III Festival de Curtas, "Sonhos em Vão", falou sobre aborto. O roteiro, desenvolvido e dirigido pelo jovem Vinícius Oliveira, foi o grande destaque da noite.
- Foi a primeira vez que participei do festival e fiquei muito feliz de ficar em primeiro. O aborto é tema recorrente, mas nunca é demais falar a respeito. O ano que vem quero participar novamente - declarou Vinícius.
Todos os ganhadores receberam troféus exclusivos do festival de curtas. A diretora do Centro Cultural Theóphilo Massad, Márcia Brasil, se disse satisfeita e emocionada com a realização da terceira edição do evento.
- Este ano foram 25 filmes inscritos. Todos com produtores e atores de diversas partes do município, o que demonstra a efervescência do movimento cultural na nossa cidade. O festival de curtas foi mesmo um marco dessas comemorações dos 15 anos do teatro, o que nos deixou muito felizes - destacou.
A programação em comemoração aos 15 anos deste espaço cultural terminou no domingo, dia 14, com apresentações para a criançada. Na parte da manhã houve a oficina "A arte da palhaçaria" e a noite o espetáculo que encerrou a programação "Palita no trapézio".
Na sexta-feira, a peça "Acorda, amor" surpreendeu o público que foi ao teatro. A atriz uruguaia, Florência Santágelo, mergulhou no mundo dos contos de fadas e desenvolveu no palco uma nova versão do clássico infantil "A bela adormecida". Com incrível fôlego artístico a atriz conseguiu fazer o público rir e se emocionar. Ao final, num bate papo com ela e o diretor do espetáculo, foi possível conhecer um pouco de como se desenvolveu a montagem e as idéias cênicas que encantaram a platéia.
Já no sábado aconteceu o ponto alto das comemorações, que foi o III Festival de Curtas. A estrutura para a premiação foi montada no largo do teatro e reuniu um público expressivo que acompanhou a exibição dos 25 filmes inscritos. Na tela os mais variados temas, dos dramas da vida cotidiana, como a discriminação e o aborto, às comédias "trash", feitas em família, que arrancaram gargalhadas do público. Não faltaram também citações e homenagens a grandes autores, como Nelson Rodrigues.
Ao final o público conheceu os vencedores. No quinto lugar ficou o trabalho sensível, desenvolvido coletivamente por jovens atores da cidade no asilo São Vicente de Paula. O filme "Palhaçada do bem", mereceu estar entre os primeiros. O quarto lugar, dirigido por Wendio Harry, "Na Ilha", apresentou um suspense, quase terror, com um final macabro, bem ao estilo do famoso Bruxa de Blair.
Em terceiro lugar ficou o filme "Os cinco sentidos", talvez um dos mais emocionantes da noite. Dirigido pela professora Marcilene Veríssimo, um menino deficiente auditivo recitou, em libras, o poema que dá nome ao filme. Em segundo, "A Parede", da trupe Imaginautas, abordou o preconceito dos pais ao descobrir que o filho é homossexual, tema recorrente, mas sempre controvertido e que provoca debates.
O filme que levou o prêmio máximo do III Festival de Curtas, "Sonhos em Vão", falou sobre aborto. O roteiro, desenvolvido e dirigido pelo jovem Vinícius Oliveira, foi o grande destaque da noite.
- Foi a primeira vez que participei do festival e fiquei muito feliz de ficar em primeiro. O aborto é tema recorrente, mas nunca é demais falar a respeito. O ano que vem quero participar novamente - declarou Vinícius.
Todos os ganhadores receberam troféus exclusivos do festival de curtas. A diretora do Centro Cultural Theóphilo Massad, Márcia Brasil, se disse satisfeita e emocionada com a realização da terceira edição do evento.
- Este ano foram 25 filmes inscritos. Todos com produtores e atores de diversas partes do município, o que demonstra a efervescência do movimento cultural na nossa cidade. O festival de curtas foi mesmo um marco dessas comemorações dos 15 anos do teatro, o que nos deixou muito felizes - destacou.
A programação em comemoração aos 15 anos deste espaço cultural terminou no domingo, dia 14, com apresentações para a criançada. Na parte da manhã houve a oficina "A arte da palhaçaria" e a noite o espetáculo que encerrou a programação "Palita no trapézio".