Com o tema “Saúde não é um negócio. É direito”, a Prefeitura de Angra dos Reis deu início neste sábado, 12 de julho, à XIII Conferência Municipal de Saúde, no auditório da  Universidade Estácio de Sá. O evento, que segue até este domino (13), é uma iniciativa da Secretaria de Saúde, em parceria com o Conselho Municipal de Saúde, e tem como objetivo discutir o futuro das políticas públicas de saúde no município, fortalecer o SUS e garantir a participação ativa da sociedade no processo de construção das ações e serviços da área, além de elaborar os principais pontos para a criação do Plano Municipal de Saúde para os próximos anos.

A abertura oficial contou com a presença do prefeito Cláudio Ferreti, que destacou a importância do evento para o futuro da saúde pública angrense.- Esse é um momento de escuta e construção coletiva. É ouvindo a população, os profissionais da saúde e os conselhos que conseguimos avançar e garantir um serviço cada vez mais eficiente e humanizado. Nosso compromisso é com uma saúde pública de qualidade, que atenda a todos com dignidade. Lutamos para melhorar a saúde do municipio todos os dias -  afirmou o prefeito.

A conferência é um espaço democrático de debate, que reúne representantes da gestão pública, profissionais da saúde, usuários do sistema, sindicatos e membros de associações de moradores. Durante os dois dias de programação, os participantes estão avaliando a atual situação da saúde no município e propondo diretrizes para a formulação de políticas mais eficazes, baseadas nos princípios da universalidade, equidade e integralidade do Sistema Único de Saúde. 

- Estamos aqui reunidos para tratarmos a saúde do nosso municipio. Essa é uma oportunidade para avaliarmos os avanços que tivemos, mas também os desafios que ainda precisamos enfrentar. A escuta ativa da população é essencial para que possamos ajustar e melhorar os serviços prestados pelo SUS em nossa cidade e saber como devemos seguir", disse Mariana Barbosa,  Secretária Execultiva de Atenção Primária.

Durante os dois dias de programação, serão debatidos os seguintes eixos: Fortalecimento da Atenção Básica e do cuidado territorializado; A Saúde Mental e a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS); Participação social e democracia no SUS; Determinantes sociais da saúde e intersetorialidade.