Hiroshima 70 é marcado por seminário, exposição e debates
Evento recebeu o apoio da Fundação Cultural de Angra
10 de agosto de 2015
No fim de semana, a programação do Hiroshima 70 anos, uma realização da Sociedade Angrense de Proteção Ecológica (Sapê), levou dezenas de pessoas a discutirem a questão nuclear em Angra e no Brasil. As atividades contaram com o apoio da Prefeitura de Angra, por meio da Fundação Cultural de Angra dos Reis (Cultuar).
O evento foi realizado em parceria com a Fundação Henrique Boll, a Articulação Antinuclear Brasileira (AAB) e a Coalizão por um Brasil Livre de Usinas Nucleares. Contou também com as participações de representantes do grupo ambientalista da Bahia (Gambá); do Movimento Paulo Jackson, que combate a exploração de minério na Bahia; da Associação Antinuclear do Ceará, preocupados com a exploração de urânio em Santa Quitéria (CE); e de vítimas do Césio de Goiânia e da extinta Nuclemon, de São Paulo.
A programação, realizada no Centro da cidade nos dias 6, 7 e 8, movimentou o Centro Cultural Theóphilo Massad, o Colégio Artur Vargas (Ceav) e a Casa de Cultura Poeta Brasil dos Reis, com exposição de fotografias, sarau musical, exibição de filmes, encontro da Articulação Antinuclear Brasileira e o seminário “O programa nuclear na política energética nacional: contradições e perspectivas“. Entre os participantes do seminário, destacaram-se Célio Bermann, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP), Chico Whitaker, um dos fundadores do Fórum Social Mundial, Heitor Scalambrini Costa, físico e professor associado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e representantes de movimentos de resistência de Caetité (Bahia) e Santa Quitéria (Ceará).
O evento terá continuidade com a visitação guiada de diversas escolas à exposição Hiroshima 70, por dois meses. O agendamento das escolas interessadas está sendo feito no Centro Cultural Theóphilo Massad. A mostra contém fotografias de cenários ligados à explosão das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, da luta contra a energia nuclear, das consequências de acidentes nucleares e de cartazes da Sapê e de outras entidades, criados entre 1970 e 2010.
Diversas deliberações foram apontadas na carta oficial do encontro, destacando-se o lançamento, pela Sapê, do Movimento Sociedade de Paz, para combater as diferentes formas de violência que enfrentamos em Angra e na sociedade brasileira; a necessidade de se rever o programa nuclear brasileiro, de mais investimentos em produção de energia sustentável, de transparência em todas as questões ligadas à construção da usina Angra 3 e de apoio às comunidades do Nordeste, que solicitam o fechamento das minas de urânio e a não construção de usinas nucleares em suas regiões.
O evento foi realizado em parceria com a Fundação Henrique Boll, a Articulação Antinuclear Brasileira (AAB) e a Coalizão por um Brasil Livre de Usinas Nucleares. Contou também com as participações de representantes do grupo ambientalista da Bahia (Gambá); do Movimento Paulo Jackson, que combate a exploração de minério na Bahia; da Associação Antinuclear do Ceará, preocupados com a exploração de urânio em Santa Quitéria (CE); e de vítimas do Césio de Goiânia e da extinta Nuclemon, de São Paulo.
A programação, realizada no Centro da cidade nos dias 6, 7 e 8, movimentou o Centro Cultural Theóphilo Massad, o Colégio Artur Vargas (Ceav) e a Casa de Cultura Poeta Brasil dos Reis, com exposição de fotografias, sarau musical, exibição de filmes, encontro da Articulação Antinuclear Brasileira e o seminário “O programa nuclear na política energética nacional: contradições e perspectivas“. Entre os participantes do seminário, destacaram-se Célio Bermann, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP), Chico Whitaker, um dos fundadores do Fórum Social Mundial, Heitor Scalambrini Costa, físico e professor associado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e representantes de movimentos de resistência de Caetité (Bahia) e Santa Quitéria (Ceará).
O evento terá continuidade com a visitação guiada de diversas escolas à exposição Hiroshima 70, por dois meses. O agendamento das escolas interessadas está sendo feito no Centro Cultural Theóphilo Massad. A mostra contém fotografias de cenários ligados à explosão das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, da luta contra a energia nuclear, das consequências de acidentes nucleares e de cartazes da Sapê e de outras entidades, criados entre 1970 e 2010.
Diversas deliberações foram apontadas na carta oficial do encontro, destacando-se o lançamento, pela Sapê, do Movimento Sociedade de Paz, para combater as diferentes formas de violência que enfrentamos em Angra e na sociedade brasileira; a necessidade de se rever o programa nuclear brasileiro, de mais investimentos em produção de energia sustentável, de transparência em todas as questões ligadas à construção da usina Angra 3 e de apoio às comunidades do Nordeste, que solicitam o fechamento das minas de urânio e a não construção de usinas nucleares em suas regiões.