Maricultura apresenta elevado crescimento
Produção de vieira cresceu 50% e de mexilhão mais do que dobrou
09 de fevereiro de 2015
A Prefeitura de Angra dos Reis fechou na última semana o balanço da produção da maricultura no município em 2014. Os dados foram contabilizados pela Secretaria de Pesca e Aquicultura e são positivos, superando as expectativas do setor. A produção de vieiras, que em 2013 havia sido de 21 toneladas, saltou para 31,5 toneladas no ano passado, um crescimento impressionante, de cerca de 50%. A projeção da secretaria para 2014 era de 25 toneladas e de 30 para 2015. Outros itens da produção de maricultura também tiveram alta, confirmando o acerto das políticas públicas para o setor.
Os números da produção recorde estão sendo comemorados pela Prefeitura e pelas associações de maricultores. O resultado premia um trabalho de incentivo ao setor iniciado em 2013. A pesca e a maricultura são setores que sempre foram defendidos pela prefeita Conceição e pelo secretário da pasta, Júlio Magno, como uma das atividades fundamentais para a economia e a cultura do município de Angra dos Reis.
- O que estamos vendo é fruto do trabalho que a prefeitura, em parceria com a Associação dos Maricultores da Baía da Ilha Grande (Ambig), faz para a maricultura angrense. A Secretaria de Pesca está presente na prestação de assistência técnica, doação de sementes, cessão de materiais, como lanternas, boias e cabos, por meio de termo de permissão de uso, além de fazer o monitoramento da produção - explica Ronaldo Viana, subsecretário de Pesca e Aquicultura de Angra dos Reis. Ele lembra que só no ano passado foram doadas pela prefeitura mais de 250 mil sementes aos maricultores do município.
Com o resultado, Angra consolida sua posição de destaque no cenário nacional. O estado do Rio de Janeiro é o maior produtor de maricultura do Brasil, e Angra é o município que lidera a produção estadual e nacional. Junto com Mangaratiba e Paraty, a Baía da Ilha Grande forma um grande polo produtivo do setor. Outro importante polo é a Região dos Lagos.
Embora a vieira, internacionalmente conhecidas como coquille Saint-Jacques, seja o carro-chefe, a produção de mexilhão e ostra também subiu. Em 2014, foram produzidas 6,3 toneladas de mexilhão, mais que o dobro do que em 2013, quando foram registradas 2,5 toneladas. No caso da ostra, foram aproximadamente cinco toneladas em 2014, batendo com folga o número de 2013, que foi de 3,7 toneladas.
Com os números expressivos, a expectativa da Secretaria de Pesca para a produção de vieira em 2015 passa a ser mais otimista: se antes esperava-se 30 toneladas para este ano, a nova projeção agora é de 35. O maior polo consumidor da maricultura angrense é o estado de São Paulo, que fica com 70% da produção. A vieira é vendida por dúzia, e o preço da dúzia atualmente varia entre R$ 30,00 e R$ 40,00, dependendo do tamanho.
- O que interessa para a Secretaria de Pesca é a geração de emprego e renda. Essa é a principal razão do fomento ao setor. A maricultura tem garantido emprego na Ilha Grande e fixado os ilhéus no local - diz o subsecretário de Pesca e Aquicultura.
A Prefeitura de Angra apoia as atividades em 10 fazendas marinhas de produção de alta escala no município. Para 2015, será aberta licitação para a criação de mais duas fazendas do mesmo porte. A expectativa é fazer crescer ainda mais a produção e gerar novos empregos nesta atividade.
Os números da produção recorde estão sendo comemorados pela Prefeitura e pelas associações de maricultores. O resultado premia um trabalho de incentivo ao setor iniciado em 2013. A pesca e a maricultura são setores que sempre foram defendidos pela prefeita Conceição e pelo secretário da pasta, Júlio Magno, como uma das atividades fundamentais para a economia e a cultura do município de Angra dos Reis.
- O que estamos vendo é fruto do trabalho que a prefeitura, em parceria com a Associação dos Maricultores da Baía da Ilha Grande (Ambig), faz para a maricultura angrense. A Secretaria de Pesca está presente na prestação de assistência técnica, doação de sementes, cessão de materiais, como lanternas, boias e cabos, por meio de termo de permissão de uso, além de fazer o monitoramento da produção - explica Ronaldo Viana, subsecretário de Pesca e Aquicultura de Angra dos Reis. Ele lembra que só no ano passado foram doadas pela prefeitura mais de 250 mil sementes aos maricultores do município.
Com o resultado, Angra consolida sua posição de destaque no cenário nacional. O estado do Rio de Janeiro é o maior produtor de maricultura do Brasil, e Angra é o município que lidera a produção estadual e nacional. Junto com Mangaratiba e Paraty, a Baía da Ilha Grande forma um grande polo produtivo do setor. Outro importante polo é a Região dos Lagos.
Embora a vieira, internacionalmente conhecidas como coquille Saint-Jacques, seja o carro-chefe, a produção de mexilhão e ostra também subiu. Em 2014, foram produzidas 6,3 toneladas de mexilhão, mais que o dobro do que em 2013, quando foram registradas 2,5 toneladas. No caso da ostra, foram aproximadamente cinco toneladas em 2014, batendo com folga o número de 2013, que foi de 3,7 toneladas.
Com os números expressivos, a expectativa da Secretaria de Pesca para a produção de vieira em 2015 passa a ser mais otimista: se antes esperava-se 30 toneladas para este ano, a nova projeção agora é de 35. O maior polo consumidor da maricultura angrense é o estado de São Paulo, que fica com 70% da produção. A vieira é vendida por dúzia, e o preço da dúzia atualmente varia entre R$ 30,00 e R$ 40,00, dependendo do tamanho.
- O que interessa para a Secretaria de Pesca é a geração de emprego e renda. Essa é a principal razão do fomento ao setor. A maricultura tem garantido emprego na Ilha Grande e fixado os ilhéus no local - diz o subsecretário de Pesca e Aquicultura.
A Prefeitura de Angra apoia as atividades em 10 fazendas marinhas de produção de alta escala no município. Para 2015, será aberta licitação para a criação de mais duas fazendas do mesmo porte. A expectativa é fazer crescer ainda mais a produção e gerar novos empregos nesta atividade.