Prefeita de Angra cobra ampliação dos investimentos da Ampla
Entre os temas debatidos com a diretoria da empresa estava o abastecimento na Ilha Grande
07 de outubro de 2015
Provocada pela prefeita de Angra dos Reis, Conceição Rabha, representantes da empresa Ampla Energia S.A. foram chamados a uma reunião na sede da secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, para debater a ampliação dos investimentos da empresa no abastecimento de energia elétrica na Costa Verde, reiterando cobrança de investimentos prometidos para diminuir as quedas de energia constantes em períodos de alta ocupação na cidade. Conceição foi acompanhada do presidente da Fundação de Turismo de Angra (TurisAngra), Klauber Valente, e do presidente da Associação de Condomínios de Lazer, síndico do Condomínio do Frade, Manoel Francisco de Oliveira.
A reunião foi mediada pelo superintendente de Estado de Competitividade da secretaria, Sergio Teixeira, e acompanhada pelo superintendente de Estado de Energia, Sergio Guaranys, e pelo assessor especial da secretaria, Sandro Palanca. Representaram a Ampla, o diretor de relações institucionais da empresa, Guilherme Brasil; e o engenheiro responsável pelo setor de Alta Tensão, Carlos Alberto Flores.
A reivindicação principal foi a construção de uma nova subestação de energia na região do Frade a Mambucaba, negociação iniciada no ano passado. Desde 2013, a empresa promete investir cerca de R$ 200 milhões na melhoria da rede de abastecimento de energia, mas efetivamente pouco saiu do papel. O presidente da Associação de Condomínios de Lazer, Manoel Francisco, lembrou que a empresa prometeu essa nova subestação para o segundo semestre, mas as obras ainda não começaram. Após as explicação da Ampla S.A., a prefeita Conceição afirmou que o município não vai mais esperar providências de forma amigável.
— No início do ano, a empresa prometeu à prefeitura e à sociedade que construiria a nova subestação do quarto distrito, mas até agora não foi iniciada a obra. Fizemos todo o trabalho necessário para ajudar a Ampla no que diz respeito ao licenciamento, mas nada andou até agora. A população não pode mais ficar esperando enquanto a concessionária não se posiciona. Temos um supermercado novo no Frade, que emprega mais de 100 funcionários, operando com geradores porque a empresa não tem condições técnicas de ligar a energia. Quero que a Ampla cumpra o prometido para acabar com as quedas constantes de energia — disse Conceição Rabha.
O diretor da Ampla, Guilherme Brasil, alegou que a empresa não conseguiu realizar a obra por causa de problemas com o licenciamento. Para entregar essa obra, a Ampla considera ser necessário mais seis meses. Ele se comprometeu a tentar apresentar até terça-feira, dia 13, alterações no projeto da subestação para que a obra seja realizada em tempo mais curto, podendo gerar benefícios no início do ano que vem. A prefeitura de Angra vai acompanhar.
Ilha Grande: TurisAngra cobra plano de contingência eficiente
Ainda durante o encontro, o presidente da Fundação TurisAngra, Klauber Valente, cobrou a empresa mais agilidade no reparo de eventuais acidentes com o cabo submarino que leva energia elétrica para a Ilha Grande. No último incidente, encerrado nesta terça-feira, 6, a Ilha ficou 11 dias sem abastecimento pleno. Klauber quer que, em momentos de crise semelhantes, seja imediatamente acionado um plano de gestão de crise e comunicação conjunto com a prefeitura e a empresa.
— Não é admissível a Ilha Grande ficar 10 dias sem energia elétrica e a Ampla não dar nenhuma informação para a Prefeitura de Angra ou para a comunidade. Já que temos esses problemas recorrentes, sugiro que a empresa crie um gabinete de crise integrado com a prefeitura, para que sejamos informados com a maior velocidade sobre a gravidade do acidente e darmos resposta para a população — disse Klauber Valente, que recebeu pronta aprovação dos representantes da empresa, que constituirão o gabinete de gestão.
Nesta terça-feira, 6, o abastecimento de energia na Ilha Grande foi plenamente restabelecido. O incidente que causou a suspensão do fornecimento, em 23 de setembro, foi causado por uma embarcação de pesca. Em outra linha de ação, a TurisAngra está trabalhando com a Capitania dos Portos para melhorar a orientação aos barcos sobre a existência dos cabos. Segundo a Ampla, neste acidente, cerca de 4,5 quilômetros de cabos foram arrastados pela embarcação, dificultando o reparo. A Prefeitura de Angra comunicou o incidente na Ilha à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao Ministério Público Federal.
A reunião foi mediada pelo superintendente de Estado de Competitividade da secretaria, Sergio Teixeira, e acompanhada pelo superintendente de Estado de Energia, Sergio Guaranys, e pelo assessor especial da secretaria, Sandro Palanca. Representaram a Ampla, o diretor de relações institucionais da empresa, Guilherme Brasil; e o engenheiro responsável pelo setor de Alta Tensão, Carlos Alberto Flores.
A reivindicação principal foi a construção de uma nova subestação de energia na região do Frade a Mambucaba, negociação iniciada no ano passado. Desde 2013, a empresa promete investir cerca de R$ 200 milhões na melhoria da rede de abastecimento de energia, mas efetivamente pouco saiu do papel. O presidente da Associação de Condomínios de Lazer, Manoel Francisco, lembrou que a empresa prometeu essa nova subestação para o segundo semestre, mas as obras ainda não começaram. Após as explicação da Ampla S.A., a prefeita Conceição afirmou que o município não vai mais esperar providências de forma amigável.
— No início do ano, a empresa prometeu à prefeitura e à sociedade que construiria a nova subestação do quarto distrito, mas até agora não foi iniciada a obra. Fizemos todo o trabalho necessário para ajudar a Ampla no que diz respeito ao licenciamento, mas nada andou até agora. A população não pode mais ficar esperando enquanto a concessionária não se posiciona. Temos um supermercado novo no Frade, que emprega mais de 100 funcionários, operando com geradores porque a empresa não tem condições técnicas de ligar a energia. Quero que a Ampla cumpra o prometido para acabar com as quedas constantes de energia — disse Conceição Rabha.
O diretor da Ampla, Guilherme Brasil, alegou que a empresa não conseguiu realizar a obra por causa de problemas com o licenciamento. Para entregar essa obra, a Ampla considera ser necessário mais seis meses. Ele se comprometeu a tentar apresentar até terça-feira, dia 13, alterações no projeto da subestação para que a obra seja realizada em tempo mais curto, podendo gerar benefícios no início do ano que vem. A prefeitura de Angra vai acompanhar.
Ilha Grande: TurisAngra cobra plano de contingência eficiente
Ainda durante o encontro, o presidente da Fundação TurisAngra, Klauber Valente, cobrou a empresa mais agilidade no reparo de eventuais acidentes com o cabo submarino que leva energia elétrica para a Ilha Grande. No último incidente, encerrado nesta terça-feira, 6, a Ilha ficou 11 dias sem abastecimento pleno. Klauber quer que, em momentos de crise semelhantes, seja imediatamente acionado um plano de gestão de crise e comunicação conjunto com a prefeitura e a empresa.
— Não é admissível a Ilha Grande ficar 10 dias sem energia elétrica e a Ampla não dar nenhuma informação para a Prefeitura de Angra ou para a comunidade. Já que temos esses problemas recorrentes, sugiro que a empresa crie um gabinete de crise integrado com a prefeitura, para que sejamos informados com a maior velocidade sobre a gravidade do acidente e darmos resposta para a população — disse Klauber Valente, que recebeu pronta aprovação dos representantes da empresa, que constituirão o gabinete de gestão.
Nesta terça-feira, 6, o abastecimento de energia na Ilha Grande foi plenamente restabelecido. O incidente que causou a suspensão do fornecimento, em 23 de setembro, foi causado por uma embarcação de pesca. Em outra linha de ação, a TurisAngra está trabalhando com a Capitania dos Portos para melhorar a orientação aos barcos sobre a existência dos cabos. Segundo a Ampla, neste acidente, cerca de 4,5 quilômetros de cabos foram arrastados pela embarcação, dificultando o reparo. A Prefeitura de Angra comunicou o incidente na Ilha à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao Ministério Público Federal.