Pós-defeso da sardinha tem quebra de recorde
Produtividade nesta primeira semana foi 4 vezes maior do que no mesmo período de 2014
06 de agosto de 2015
A Secretaria de Pesca e Aquicultura fez uma avaliação sobre a produção de sardinha após o término do primeiro período de defeso no último dia 31. A produção nesta primeira semana já superou todas as expectativas. Em relação ao mesmo período de 2014, os números quadruplicaram. No ano passado, foram cerca de 700 toneladas; neste ano, de sexta-feira passada até esta quinta-feira, 6, foram 2.980 toneladas.
O secretário de Pesca, Júlio Magno, atribui o aumento significativo na produção ao respeito absoluto ao defeso por parte dos pescadores e à fiscalização efetiva, que nos últimos anos vem sendo colocada em prática.
- O trabalho de fiscalização e o respeito ao defeso são as razões para o município de Angra dos Reis vir quebrando todos os recordes de produção de sardinha nos últimos tempos. O município é o maior produtor nacional e essa posição deverá se consolidar mais uma vez neste segundo semestre - declarou.
Se continuar neste mesmo ritmo, a expectativa é que até novembro, quando começa o segundo período do defeso, a produção de sardinha em Angra tenha batido o recorde das 50 mil toneladas. O secretário de Pesca comemora os números que estão sendo projetados, mas lembra que o trabalho para fechar o ciclo de produção, armazenamento e venda do que é produzido continua em pleno vapor. Dois sãos os gargalos que necessitam ser solucionados: o primeiro é a falta de gelo para uma produção tão expressiva, e outro é a viabilização da implantação de uma fábrica de sardinha na Caputera, onde existe uma área pública que poderá ser destinada para isso, uma vez que já existem indústrias de beneficiamento de pescado interessadas em se instalarem no local.
- Por isso estamos conversando com o governo do estado, que deverá dar incentivos para a implantação de fábricas em todo o Rio de Janeiro, o que beneficiaria Angra. Quanto à área da Caputera, o que se espera são modificações nas leis das Áreas de Proteção Ambiental (APA), para que a instalação possa acontecer - explicou Júlio Magno.
O secretário de Pesca ainda falou sobre o segundo período do defeso, que vai de 1º de novembro a 15 de fevereiro. Época em que os profissionais da pesca que trabalham em barcos de maior porte passam por dificuldades em seus orçamentos. Isso porque os empregados dos barcos grandes não têm direito ao seguro defeso, pois são contratados efetivos dessas embarcações. Somente os pequenos pescadores, que não têm vínculo trabalhista, podem acessar o seguro defeso.
- É preciso que os trabalhadores da pesca façam uma programação de sustentabilidade durante o segundo período do defeso. Como a produção vem batendo recorde, é de se esperar que o lucro também seja maior. Por isso, fazer uma reserva para os meses de proibição da pesca da sardinha pode ser uma boa saída - avaliou.
O secretário de Pesca, Júlio Magno, atribui o aumento significativo na produção ao respeito absoluto ao defeso por parte dos pescadores e à fiscalização efetiva, que nos últimos anos vem sendo colocada em prática.
- O trabalho de fiscalização e o respeito ao defeso são as razões para o município de Angra dos Reis vir quebrando todos os recordes de produção de sardinha nos últimos tempos. O município é o maior produtor nacional e essa posição deverá se consolidar mais uma vez neste segundo semestre - declarou.
Se continuar neste mesmo ritmo, a expectativa é que até novembro, quando começa o segundo período do defeso, a produção de sardinha em Angra tenha batido o recorde das 50 mil toneladas. O secretário de Pesca comemora os números que estão sendo projetados, mas lembra que o trabalho para fechar o ciclo de produção, armazenamento e venda do que é produzido continua em pleno vapor. Dois sãos os gargalos que necessitam ser solucionados: o primeiro é a falta de gelo para uma produção tão expressiva, e outro é a viabilização da implantação de uma fábrica de sardinha na Caputera, onde existe uma área pública que poderá ser destinada para isso, uma vez que já existem indústrias de beneficiamento de pescado interessadas em se instalarem no local.
- Por isso estamos conversando com o governo do estado, que deverá dar incentivos para a implantação de fábricas em todo o Rio de Janeiro, o que beneficiaria Angra. Quanto à área da Caputera, o que se espera são modificações nas leis das Áreas de Proteção Ambiental (APA), para que a instalação possa acontecer - explicou Júlio Magno.
O secretário de Pesca ainda falou sobre o segundo período do defeso, que vai de 1º de novembro a 15 de fevereiro. Época em que os profissionais da pesca que trabalham em barcos de maior porte passam por dificuldades em seus orçamentos. Isso porque os empregados dos barcos grandes não têm direito ao seguro defeso, pois são contratados efetivos dessas embarcações. Somente os pequenos pescadores, que não têm vínculo trabalhista, podem acessar o seguro defeso.
- É preciso que os trabalhadores da pesca façam uma programação de sustentabilidade durante o segundo período do defeso. Como a produção vem batendo recorde, é de se esperar que o lucro também seja maior. Por isso, fazer uma reserva para os meses de proibição da pesca da sardinha pode ser uma boa saída - avaliou.