Encenação da Paixão de Cristo encerra Semana Santa em Angra
Apresentação lotou a praça e emocionou fiéis cristãos
06 de abril de 2015
A apresentação da Paixão de Cristo encerrou a programação da Semana Santa em Angra dos Reis no último sábado, 4. O espetáculo fez parte da programação realizada pela Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no Centro da cidade, com o apoio da Prefeitura de Angra, por meio da Fundação Cultural (Cultuar). Este ano, a apresentação foi na praça Zumbi dos Palmares, atraindo grande número de pessoas. A mudança pretendia dar ao público mais conforto e segurança, como avalia o diretor executivo da Cultuar, Marcelo Tavares.
- O largo da Igreja Matriz estava bastante apertado para o público que cresce todos os anos. Este ano aumentamos a arquibancada e garantimos mais espaço. Nada melhor que uma praça para crianças e pais ficarem mais à vontade e tranqüilos. Acertamos e já sabemos que, no ano que vem, temos de ampliar ainda mais o espaço para as pessoas assistirem, dado o sucesso deste ano - esclareceu Marcelo Tavares.
A encenação agradou bastante. O texto e os figurinos foram todos coordenados pelo grupo teatral Companhia da Lua, envolvendo cerca de 80 pessoas, entre atores locais e jovens católicos. Além do grande elenco mais de 30 pessoas estiveram envolvidas na apresentação, incluindo técnicos e produção. A direção foi do professor e ator Zequinha Miguel.
- Essa encenação é um momento único e sinto-me honrado em interpretar. Impossível a emoção não conduzir esse trabalho que faço ao lado de colegas tão talentosos - contou o ator Bruno Marques, que teve a responsabilidade de interpretar Jesus Cristo.
A história de Jesus foi contada desde o nascimento até a ressurreição. Entre os fiéis, muita atenção aos diálogos, silêncio e meditação. Alguns mais comovidos secavam lágrimas nos momentos mais dramáticos, como o encontro de Jesus com Maria e a crucificação. A trilha sonora tinha elementos genuinamente angrenses que agradaram muito.
- Todos os anos vejo a Paixão de Cristo no Rio de Janeiro. Essa é a primeira vez que assisto em Angra. Os atores estão de parabéns. Fiquei emocionada com a apresentação - declarou a aposentada Juracy Ribeiro, de 74 anos, que reside no Rio de Janeiro.
Já Douglas Soares, 25 anos, que veio de São Paulo para passar o feriado na cidade, foi informado sobre a programação na pousada em que estava e decidiu prestigiar. Ele elogiou a produção e o envolvimento do público.
- Achei muito bacana ver a praça cheia. E todos prestando muita atenção. Foi comovente ver tantos moradores envolvidos. Parabéns Angra pelo belíssimo espetáculo - disse o rapaz.
SEMANA SANTA TEVE PROCISSÕES E CELEBRAÇÕES
A Semana Santa em Angra teve uma programação extensa com missas, celebrações e procissões todos os dias da semana. Os diversos momentos religiosos foram acompanhados por centenas de fiéis e cheios de simbolismo. A Via Sacra foi contada em procissões e encenações.
Na segunda-feira, 30, a procissão do Depósito simbolizou a prisão de Jesus no Horto das Oliveiras, quando Pôncio Pilatos lava as mãos. O andor foi levado com a imagem do Senhor dos Passos, coberto com uma cortina de cor roxa, simbolizando a tristeza do seu período até a morte. No dia seguinte foi a vez da Procissão do Encontro. Nesta caminhada há o encontro das imagens do Senhor dos Passos (Jesus Crucificado) e Nossa Senhora das Dores (Mãe Dolorosa). O encontro das imagens na Rua da Conceição levou emoção aos fiéis.
Encerrando a Via Sacra, na Sexta-feira Santa, 3, houve a Procissão do Enterro, com centenas de fiéis. Durante todo o percurso é entoado o canto de Verônica, de lamentação pela morte de Cristo.
- O largo da Igreja Matriz estava bastante apertado para o público que cresce todos os anos. Este ano aumentamos a arquibancada e garantimos mais espaço. Nada melhor que uma praça para crianças e pais ficarem mais à vontade e tranqüilos. Acertamos e já sabemos que, no ano que vem, temos de ampliar ainda mais o espaço para as pessoas assistirem, dado o sucesso deste ano - esclareceu Marcelo Tavares.
A encenação agradou bastante. O texto e os figurinos foram todos coordenados pelo grupo teatral Companhia da Lua, envolvendo cerca de 80 pessoas, entre atores locais e jovens católicos. Além do grande elenco mais de 30 pessoas estiveram envolvidas na apresentação, incluindo técnicos e produção. A direção foi do professor e ator Zequinha Miguel.
- Essa encenação é um momento único e sinto-me honrado em interpretar. Impossível a emoção não conduzir esse trabalho que faço ao lado de colegas tão talentosos - contou o ator Bruno Marques, que teve a responsabilidade de interpretar Jesus Cristo.
A história de Jesus foi contada desde o nascimento até a ressurreição. Entre os fiéis, muita atenção aos diálogos, silêncio e meditação. Alguns mais comovidos secavam lágrimas nos momentos mais dramáticos, como o encontro de Jesus com Maria e a crucificação. A trilha sonora tinha elementos genuinamente angrenses que agradaram muito.
- Todos os anos vejo a Paixão de Cristo no Rio de Janeiro. Essa é a primeira vez que assisto em Angra. Os atores estão de parabéns. Fiquei emocionada com a apresentação - declarou a aposentada Juracy Ribeiro, de 74 anos, que reside no Rio de Janeiro.
Já Douglas Soares, 25 anos, que veio de São Paulo para passar o feriado na cidade, foi informado sobre a programação na pousada em que estava e decidiu prestigiar. Ele elogiou a produção e o envolvimento do público.
- Achei muito bacana ver a praça cheia. E todos prestando muita atenção. Foi comovente ver tantos moradores envolvidos. Parabéns Angra pelo belíssimo espetáculo - disse o rapaz.
SEMANA SANTA TEVE PROCISSÕES E CELEBRAÇÕES
A Semana Santa em Angra teve uma programação extensa com missas, celebrações e procissões todos os dias da semana. Os diversos momentos religiosos foram acompanhados por centenas de fiéis e cheios de simbolismo. A Via Sacra foi contada em procissões e encenações.
Na segunda-feira, 30, a procissão do Depósito simbolizou a prisão de Jesus no Horto das Oliveiras, quando Pôncio Pilatos lava as mãos. O andor foi levado com a imagem do Senhor dos Passos, coberto com uma cortina de cor roxa, simbolizando a tristeza do seu período até a morte. No dia seguinte foi a vez da Procissão do Encontro. Nesta caminhada há o encontro das imagens do Senhor dos Passos (Jesus Crucificado) e Nossa Senhora das Dores (Mãe Dolorosa). O encontro das imagens na Rua da Conceição levou emoção aos fiéis.
Encerrando a Via Sacra, na Sexta-feira Santa, 3, houve a Procissão do Enterro, com centenas de fiéis. Durante todo o percurso é entoado o canto de Verônica, de lamentação pela morte de Cristo.