Exposição de orixás abre Mês da Consciência Negra
Mostra vai reunir indumentárias dos orixás mais reverenciados nas religiões afro-brasileiros
05 de novembro de 2015
A cultura afro-brasileira vai tomar conta da Casa Laranjeiras, em Angra dos Reis, a partir do dia 11 de novembro, com a abertura da programação do Mês da Consciência Negra, uma realização da Prefeitura de Angra, por meio da Fundação Cultural (Cultuar), com apoio da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Na exposição “Agbara Orixás”, o artista Sidiney Rocha explora cores, formas, detalhes e atributos, ao representar a indumentária de 15 orixás, os mais conhecidos e reverenciados nas religiões de matrizes africanas.
A escolha da representação dos orixás através da criação de figurinos faz com que Rocha − que já atuou como carnavalesco em diversas escolas, como Viradouro (2002), Estrelinha da Mocidade Independente de Padre Miguel (2007 e 2006) e Unidos de Padre Miguel (2002) − possa aplicar conhecimentos de estilismo, desenho de estamparia e educação artística, adquiridos em sua formação acadêmica, que inclui instituições como Senai/Cetiqt, Uerj e UFRJ.
– A aproximação com os orixás por meio da arte simboliza, para mim, o reencontro com um universo presente na minha infância, em Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, local que abriga tradicionais terreiros de candomblé e casas de umbanda – detalha o artista.
Exu, Iemanjá, Xangô, Oyá, Oxum, Obá, Ogum, Oxóssi, Obaluaê, Nanã, Oxumarê, Ossaim, Logum Edé, Ewa e Oxalá terão os trajes em exibição durante a mostra. Eles representam não só a religião afro-brasileira, mas remontam a um período da história do Brasil, que culminou com a junção de elementos africanos e brasileiros, no período da escravidão, onde negros de diversas etnias chegaram ao país. Com eles vieram suas crenças, costumes e religiões, que, adaptados ao novo contexto, sobreviveram e hoje estão presentes no cenário religioso e cultural brasileiro.
A abertura da exposição acontece na quarta-feira, dia 11, às 17h, na Casa Larangeiras, e reunirá também painéis com a técnica do muralismo, do artista angrense Júlio Garcia, e apresentação do grupo de capoeira Senzala, do mestre Abutre.
Ainda dentro da programação, às 19h, haverá o lançamento do livro “Mosaico”, da escritora Sílvia Alice Soares de Carvalho (Sá de Carvalho). A Casa Larangeiras fica na praça Zumbi dos Palmares, no Centro de Angra.
A escolha da representação dos orixás através da criação de figurinos faz com que Rocha − que já atuou como carnavalesco em diversas escolas, como Viradouro (2002), Estrelinha da Mocidade Independente de Padre Miguel (2007 e 2006) e Unidos de Padre Miguel (2002) − possa aplicar conhecimentos de estilismo, desenho de estamparia e educação artística, adquiridos em sua formação acadêmica, que inclui instituições como Senai/Cetiqt, Uerj e UFRJ.
– A aproximação com os orixás por meio da arte simboliza, para mim, o reencontro com um universo presente na minha infância, em Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, local que abriga tradicionais terreiros de candomblé e casas de umbanda – detalha o artista.
Exu, Iemanjá, Xangô, Oyá, Oxum, Obá, Ogum, Oxóssi, Obaluaê, Nanã, Oxumarê, Ossaim, Logum Edé, Ewa e Oxalá terão os trajes em exibição durante a mostra. Eles representam não só a religião afro-brasileira, mas remontam a um período da história do Brasil, que culminou com a junção de elementos africanos e brasileiros, no período da escravidão, onde negros de diversas etnias chegaram ao país. Com eles vieram suas crenças, costumes e religiões, que, adaptados ao novo contexto, sobreviveram e hoje estão presentes no cenário religioso e cultural brasileiro.
A abertura da exposição acontece na quarta-feira, dia 11, às 17h, na Casa Larangeiras, e reunirá também painéis com a técnica do muralismo, do artista angrense Júlio Garcia, e apresentação do grupo de capoeira Senzala, do mestre Abutre.
Ainda dentro da programação, às 19h, haverá o lançamento do livro “Mosaico”, da escritora Sílvia Alice Soares de Carvalho (Sá de Carvalho). A Casa Larangeiras fica na praça Zumbi dos Palmares, no Centro de Angra.