Fazedores de cultura da Lei Aldir Blanc já assinam contratos em Angra dos Reis

Sete projetos voltados a quilombolas e povos originários receberão R$ 7.680,00 cada, via Secretaria de Cultura e Patrimônio

30 de setembro de 2025

Os fazedores de cultura contemplados pela Meta 1 da Lei Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura iniciaram a assinatura de contratos com a Secretaria de Cultura e Patrimônio de Angra dos Reis. Ao todo, sete projetos foram selecionados, todos direcionados a comunidades quilombolas e povos originários do município. Cada proponente receberá R$ 7.680,00 para viabilizar suas atividades culturais.

Com a formalização dos contratos, os recursos serão liberados para que os projetos possam ser executados. A iniciativa não apenas garante a realização das propostas, como também fortalece a diversidade cultural e promove o reconhecimento de identidades historicamente marginalizadas.

A secretária de Cultura e Patrimônio, Marlene Ponciano, ressaltou a relevância da ação:

— É com muita satisfação que anunciamos este momento. O investimento da Lei Aldir Blanc permite que fazedores de cultura que atuam junto a quilombolas e povos originários transformem suas propostas em realidade. Mais do que um recurso financeiro, esse apoio representa valorização, respeito e justiça cultural para comunidades que preservam tradições fundamentais para a identidade de Angra e do Brasil — destacou.

A Meta 1 da Lei Aldir Blanc tem como objetivo ampliar o alcance das ações culturais no país, priorizando segmentos muitas vezes invisibilizados. Em Angra dos Reis, os recursos serão uma ferramenta essencial para dar voz, visibilidade e condições de continuidade às práticas culturais tradicionais.

 

A partir da próxima semana, será a vez dos contemplados na Meta 2 da PNAB iniciarem a assinatura de seus contratos.