Promoção da igualdade racial
Governo do Estado elabora plano para o tema e Angra participa das discussões
28 de março de 2012

Angra dos Reis sediou nesta quarta-feira, dia 28, a sexta plenária para a elaboração do Plano Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. O projeto está sendo coordenado pelo Governo do Estado, através de sua Superintendência de Igualdade Racial, que pertence a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. O encontro foi organizado pela Prefeitura de Angra, por meio de seu Comitê Gestor de Política e Promoção da Igualdade Racial, e reuniu representantes de diversas secretarias, de comunidades indígenas e do movimento negro angrenses.
O Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial tem como objetivo traçar diretrizes e metas para a elaboração de políticas públicas que visem à integração igualitária dos diferentes grupos raciais na sociedade. O encontro serviu para apresentar o projeto e sua metodologia. A plenária angrense foi a sexta de 11 a serem realizadas. As propostas de Angra serão a analisadas e poderão ser levadas a plenária final, que será em maio, no Rio de Janeiro. Já foram realizados encontros em São João de Meriti, São Gonçalo, Paty do Alferes, Cabo Frio e Nova Iguaçu. As próximas cidades são Barra Mansa, Petrópolis, Miracema, Macaé e, por fim, o Rio.
- A ideia é que o plano se torne lei e se transforme em políticas públicas. Também queremos que ele incentive os municípios a criarem seus planos municipais de promoção da igualdade racial e órgãos específicos voltados para a questão - afirmou Marcelo Dias, superintendente de Promoção da Igualdade Racial do Governo do Estado.
As discussões giram em torno de 12 eixos temáticos - saúde, educação, cultura, esporte e lazer, religião, terra e moradia e habitação, meios de comunicação, juventude, quilombola, indígena, trabalho e renda, segurança pública. Dias falou que os principais problemas encontrados têm sido na área de educação e na questão religiosa.
- As maiores dificuldades dizem respeito à aceitação das religiões de matrizes africanas. Na semana passada, tivemos a depredação da estátua de Iemanjá, na praia da Barra. Há dois meses, um terreiro de umbanda foi depredado em São Gonçalo e, também neste ano, uma mãe-de-santo sofreu um atentado em Duque de Caxias - contou o superintendente. Sobre a área educacional ele completou: - a história africana e dos negros no Brasil ainda não está inserida da forma devida nas escolas.
A Secretária de Educação, Ciência e Tecnologia do município, Rita Salomão, participou do evento e representou o prefeito Tuca Jordão. Ela garantiu o empenho da Prefeitura de Angra na promoção da igualdade racial na rede educacional e falou sobre a luta dos diferentes grupos por respeito e dignidade na sociedade.
- Nós nascemos com algumas características diferentes, mas somos todos iguais como seres humanos. Infelizmente algumas pessoas não entendem isso e por isso precisamos recorrer aos mecanismos da legislação - disse Rita.
O coordenador do Comitê Gestor de Política e Promoção da Igualdade Racial, Délcio José Bernardo, falou sobre iniciativas da Prefeitura de Angra na área da educação, como um curso de extensão oferecido em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), que capacitou cerca de 250 professores em políticas educacionais voltadas para a inserção das culturas dos grupos raciais nas escolas.
- Hoje esses profissionais estão na rede pública municipal desenvolvendo diversos trabalhos e projetos. O curso reuniu também quilombolas, indígenas, jongueiros e capoeiristas - disse o coordenador, que destacou ainda o curso de pós-graduação "Interculturalidade: matrizes indígenas e africanas na educação", também desenvolvido através de uma parceria entre a prefeitura e a UFF, que vem somando na capacitação dos profissionais.
O Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial tem como objetivo traçar diretrizes e metas para a elaboração de políticas públicas que visem à integração igualitária dos diferentes grupos raciais na sociedade. O encontro serviu para apresentar o projeto e sua metodologia. A plenária angrense foi a sexta de 11 a serem realizadas. As propostas de Angra serão a analisadas e poderão ser levadas a plenária final, que será em maio, no Rio de Janeiro. Já foram realizados encontros em São João de Meriti, São Gonçalo, Paty do Alferes, Cabo Frio e Nova Iguaçu. As próximas cidades são Barra Mansa, Petrópolis, Miracema, Macaé e, por fim, o Rio.
- A ideia é que o plano se torne lei e se transforme em políticas públicas. Também queremos que ele incentive os municípios a criarem seus planos municipais de promoção da igualdade racial e órgãos específicos voltados para a questão - afirmou Marcelo Dias, superintendente de Promoção da Igualdade Racial do Governo do Estado.
As discussões giram em torno de 12 eixos temáticos - saúde, educação, cultura, esporte e lazer, religião, terra e moradia e habitação, meios de comunicação, juventude, quilombola, indígena, trabalho e renda, segurança pública. Dias falou que os principais problemas encontrados têm sido na área de educação e na questão religiosa.
- As maiores dificuldades dizem respeito à aceitação das religiões de matrizes africanas. Na semana passada, tivemos a depredação da estátua de Iemanjá, na praia da Barra. Há dois meses, um terreiro de umbanda foi depredado em São Gonçalo e, também neste ano, uma mãe-de-santo sofreu um atentado em Duque de Caxias - contou o superintendente. Sobre a área educacional ele completou: - a história africana e dos negros no Brasil ainda não está inserida da forma devida nas escolas.
A Secretária de Educação, Ciência e Tecnologia do município, Rita Salomão, participou do evento e representou o prefeito Tuca Jordão. Ela garantiu o empenho da Prefeitura de Angra na promoção da igualdade racial na rede educacional e falou sobre a luta dos diferentes grupos por respeito e dignidade na sociedade.
- Nós nascemos com algumas características diferentes, mas somos todos iguais como seres humanos. Infelizmente algumas pessoas não entendem isso e por isso precisamos recorrer aos mecanismos da legislação - disse Rita.
O coordenador do Comitê Gestor de Política e Promoção da Igualdade Racial, Délcio José Bernardo, falou sobre iniciativas da Prefeitura de Angra na área da educação, como um curso de extensão oferecido em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), que capacitou cerca de 250 professores em políticas educacionais voltadas para a inserção das culturas dos grupos raciais nas escolas.
- Hoje esses profissionais estão na rede pública municipal desenvolvendo diversos trabalhos e projetos. O curso reuniu também quilombolas, indígenas, jongueiros e capoeiristas - disse o coordenador, que destacou ainda o curso de pós-graduação "Interculturalidade: matrizes indígenas e africanas na educação", também desenvolvido através de uma parceria entre a prefeitura e a UFF, que vem somando na capacitação dos profissionais.