Ampliação do Tebig é debatida em Brasília
Tuca mostra que Angra é a melhor alternativa nos aspectos econômico, ambiental e técnico
19 de abril de 2012

O prefeito de Angra dos Reis, Tuca Jordão, participou nesta quinta-feira, dia 19, da audiência pública que discutiu a ampliação do Terminal Petrolífero da Baía da Ilha Grande (Tebig). A audiência foi proposta pelo deputado federal Fernando Jordão e realizada pela Comissão de Minas e Energia em um dos plenários da Câmara, em Brasília. Angra foi representada em peso, através de suas autoridades políticas, líderes sindicais e demais representantes da sociedade civil do município. Todos defenderam a ampliação do Tebig como a melhor alternativa para suprir a demanda decorrente do aumento da exportação de petróleo e também da exploração do pré-sal. A outra alternativa, criticada pelas autoridades, seria a construção de um novo terminal, que ficaria em Maricá ou Itaguaí.
A audiência foi presidida pelo deputado federal Simão Sessim, que é o presidente da Comissão de Minas e Energia. O encontro teve ainda a presença de vários deputados estaduais e federais, dentre eles, os federais Fernando Jordão, Luiz Sérgio e Anthony Garotinho. O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, que era um dos mais esperados, não compareceu e não enviou representantes. Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, também não compareceu, mas foi representado pelo superintendente de Projetos Estruturantes, Jorge Cunha.
No início da reunião, o diretor da Transpetro, Cláudio Campos, expôs detalhes técnicos do projeto de ampliação do Tebig. A participação do representante da empresa foi fundamental, pois serviu para mostrar às autoridades federais que, para a Transpetro e a Petrobras, Angra é a alternativa mais viável. Segundo o diretor, Angra é a primeira opção e é aquela que melhor suporta as necessidades da empresa. Ele apresentou os valores orçados para as duas possibilidades. A construção de um novo terminal ficará em U$$ 5,4 bilhões. Já a ampliação do terminal de Angra irá custar menos da metade, sendo avaliada em, no máximo, U$$ 2 bilhões, além de ser mais fácil do ponto de vista técnico. "Um dos fatores que fez com que Angra fosse escolhida é justamente a facilidade de se fazer a ampliação", destacou o diretor.
Em seu discurso, Tuca sintetizou os anseios do município em relação à questão. Ele falou sobre a importância do Tebig para a economia de Angra, destacando que o terminal representa 80% da arrecadação de ICMS local. O prefeito também ressaltou que, devido ao Tebig, nos últimos três anos, Angra foi a cidade brasileira que mais exportou.
O prefeito, assim como diversas autoridades, questionou os entraves que vêm sendo colocados pelo secretário Minc, no que diz respeito ao licenciamento ambiental, para a ampliação do terminal. "O Minc deve colocar no papel qual é a questão técnica que estaria impedindo a ampliação", afirmou Tuca, cobrando a apresentação de uma justificativa do secretário.
- Todos os relatórios de nossos técnicos, da UERJ e da Transpetro mostram que Angra é o melhor local. Só a determinação dura de um secretário de estado diz que não - lamentou o prefeito.
Tuca mostrou que o projeto de ampliação, em Angra, é a melhor opção nos aspectos econômico, ambiental e técnico. O prefeito também questionou o cancelamento, por parte das autoridades ambientais do estado, da licença para que aconteçam operações ship-to-ship em Angra.
O deputado Fernando Jordão foi um dos que afirmou que a ampliação é a melhor alternativa do ponto ecológico. Ele destacou que o local onde se localiza o Tebig já possui calado natural e não irá precisar de enrocamento e dragagem. Ainda de acordo com o deputado, Angra irá perder R$ 400 milhões por ano caso o Tebig não seja ampliado. O parlamentar e ex-prefeito de Angra retrucou a afirmação de que a construção de um novo terminal não inviabilizaria o Tebig.
- Não podemos aceitar o argumento de que o Tebig não vai acabar, pois com a construção de um novo terminal as atividades que hoje são realizadas através do Tebig naturalmente irão migrar - avaliou o deputado, que também destacou que outra conseqüência da não ampliação seria a exclusão de Angra da chamada zona de produção principal de petróleo, o que acarretaria uma queda acentuada na arrecadação de royalties.
Garotinho foi outro a defender que a ampliação é o melhor caminho e não a criação de um terminal novo. Ele destacou que a construção de um novo terminal levaria cerca de quatro anos e que, não seria possível esperar por todo esse tempo, tendo em vista o aumento do volume de exportações. De acordo com Cláudio Campos, a Transpetro prevê um crescimento de até seis vezes no volume até 2020.
O presidente da Câmara Municipal, José Antônio Azevedo, além de citar as diversas vantagens do projeto de ampliação, do ponto de vista técnico, ambiental e econômico, enfatizou que em Maricá há um movimento muito grande, por parte de vários setores da sociedade, contrário à construção do terminal, que seria prejudicial à praia de Jaconé. O vereador mostrou fotos de participantes do movimento batizado de "SOS Jaconé" dando um abraço simbólico na praia.
A previsão é de que sejam realizadas mais três audiências sobre o assunto: na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), com os deputados estaduais, no Ministério das Minas e Energia e na Casa Civil.
- Meu sentimento sobre essa audiência é o melhor possível. Foi bom ver todas as lideranças políticas se unindo por esta causa e diversos setores da sociedade foram representados. Ficou claro que a Petrobras e a Transpetro dizem que Angra é a melhor alternativa - afirmou o prefeito. - O deputado Simão Sessim está de parabéns, pois presidiu muito bem os trabalhos. A única tristeza foi a ausência do secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, que não foi e não enviou nenhum representante - concluiu Tuca.
A audiência foi presidida pelo deputado federal Simão Sessim, que é o presidente da Comissão de Minas e Energia. O encontro teve ainda a presença de vários deputados estaduais e federais, dentre eles, os federais Fernando Jordão, Luiz Sérgio e Anthony Garotinho. O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, que era um dos mais esperados, não compareceu e não enviou representantes. Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, também não compareceu, mas foi representado pelo superintendente de Projetos Estruturantes, Jorge Cunha.
No início da reunião, o diretor da Transpetro, Cláudio Campos, expôs detalhes técnicos do projeto de ampliação do Tebig. A participação do representante da empresa foi fundamental, pois serviu para mostrar às autoridades federais que, para a Transpetro e a Petrobras, Angra é a alternativa mais viável. Segundo o diretor, Angra é a primeira opção e é aquela que melhor suporta as necessidades da empresa. Ele apresentou os valores orçados para as duas possibilidades. A construção de um novo terminal ficará em U$$ 5,4 bilhões. Já a ampliação do terminal de Angra irá custar menos da metade, sendo avaliada em, no máximo, U$$ 2 bilhões, além de ser mais fácil do ponto de vista técnico. "Um dos fatores que fez com que Angra fosse escolhida é justamente a facilidade de se fazer a ampliação", destacou o diretor.
Em seu discurso, Tuca sintetizou os anseios do município em relação à questão. Ele falou sobre a importância do Tebig para a economia de Angra, destacando que o terminal representa 80% da arrecadação de ICMS local. O prefeito também ressaltou que, devido ao Tebig, nos últimos três anos, Angra foi a cidade brasileira que mais exportou.
O prefeito, assim como diversas autoridades, questionou os entraves que vêm sendo colocados pelo secretário Minc, no que diz respeito ao licenciamento ambiental, para a ampliação do terminal. "O Minc deve colocar no papel qual é a questão técnica que estaria impedindo a ampliação", afirmou Tuca, cobrando a apresentação de uma justificativa do secretário.
- Todos os relatórios de nossos técnicos, da UERJ e da Transpetro mostram que Angra é o melhor local. Só a determinação dura de um secretário de estado diz que não - lamentou o prefeito.
Tuca mostrou que o projeto de ampliação, em Angra, é a melhor opção nos aspectos econômico, ambiental e técnico. O prefeito também questionou o cancelamento, por parte das autoridades ambientais do estado, da licença para que aconteçam operações ship-to-ship em Angra.
O deputado Fernando Jordão foi um dos que afirmou que a ampliação é a melhor alternativa do ponto ecológico. Ele destacou que o local onde se localiza o Tebig já possui calado natural e não irá precisar de enrocamento e dragagem. Ainda de acordo com o deputado, Angra irá perder R$ 400 milhões por ano caso o Tebig não seja ampliado. O parlamentar e ex-prefeito de Angra retrucou a afirmação de que a construção de um novo terminal não inviabilizaria o Tebig.
- Não podemos aceitar o argumento de que o Tebig não vai acabar, pois com a construção de um novo terminal as atividades que hoje são realizadas através do Tebig naturalmente irão migrar - avaliou o deputado, que também destacou que outra conseqüência da não ampliação seria a exclusão de Angra da chamada zona de produção principal de petróleo, o que acarretaria uma queda acentuada na arrecadação de royalties.
Garotinho foi outro a defender que a ampliação é o melhor caminho e não a criação de um terminal novo. Ele destacou que a construção de um novo terminal levaria cerca de quatro anos e que, não seria possível esperar por todo esse tempo, tendo em vista o aumento do volume de exportações. De acordo com Cláudio Campos, a Transpetro prevê um crescimento de até seis vezes no volume até 2020.
O presidente da Câmara Municipal, José Antônio Azevedo, além de citar as diversas vantagens do projeto de ampliação, do ponto de vista técnico, ambiental e econômico, enfatizou que em Maricá há um movimento muito grande, por parte de vários setores da sociedade, contrário à construção do terminal, que seria prejudicial à praia de Jaconé. O vereador mostrou fotos de participantes do movimento batizado de "SOS Jaconé" dando um abraço simbólico na praia.
A previsão é de que sejam realizadas mais três audiências sobre o assunto: na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), com os deputados estaduais, no Ministério das Minas e Energia e na Casa Civil.
- Meu sentimento sobre essa audiência é o melhor possível. Foi bom ver todas as lideranças políticas se unindo por esta causa e diversos setores da sociedade foram representados. Ficou claro que a Petrobras e a Transpetro dizem que Angra é a melhor alternativa - afirmou o prefeito. - O deputado Simão Sessim está de parabéns, pois presidiu muito bem os trabalhos. A única tristeza foi a ausência do secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, que não foi e não enviou nenhum representante - concluiu Tuca.