Tebig: Tuca participa de audiência em Brasília
Angra mobiliza-se em defesa da ampliação do terminal com a campanha "O Tebig é nosso"
18 de abril de 2012

O prefeito de Angra dos Reis, Tuca Jordão, viajou nesta quarta-feira, dia 18, a Brasília, para participar da audiência pública que vai discutir a ampliação do Terminal Petrolífero da Baía da Ilha Grande (Tebig). A audiência, proposta pelo deputado federal Fernando Jordão, será realizada pela Comissão de Minas e Energia amanhã, dia 19, às 10h, no plenário 14 da Câmara. O objetivo é levar à Casa a reivindicação do município para que o Tebig seja ampliado, além de pedir esclarecimentos sobre informações que apontam para a construção de um novo terminal em outro município, o que, para Angra, representaria um possível esvaziamento das atividades do Tebig e uma queda na arrecadação e na geração de emprego e renda.
Junto com o prefeito, foram o secretário de Governo, Alexandre Tabet, o secretário de Atividades Econômicas, Josias Martins do Carmo (Zico), o controlador-geral do município, Luís Gustavo Marques Nunes, o subsecretário de Indústria, Comércio e Serviços, Aurélio de Moura, além de vereadores.
O Tebig, que funciona na Ponta Leste, representa uma expressiva fonte de recursos para Angra, através do repasse de ICMS, e a ampliação visa o aumento de sua capacidade produtiva para adequá-lo à elevação da quantidade de petróleo que é exportado pelo país e à demanda da exploração do pré-sal. Graças à movimentação de petróleo do terminal, Angra é o município que mais exporta no Brasil.
As autoridades angrenses ressaltam que o projeto de ampliação do Tebig é muito mais viável, do ponto de vista ambiental e econômico, do que a construção de um novo terminal, que ficaria em Maricá ou Itaguaí. O custo da ampliação está previsto em U$$ 2 bilhões, enquanto um novo terminal ficaria em U$$ 5,4 bilhões. No que diz respeito aos aspectos ambientais, as autoridades afirmam que Angra, por já abrigar o Tebig, não sofreria impactos com sua ampliação.
- Entendo que o governador tem que respeitar a questão ambiental, mas nós não concordamos com questões técnicas do secretário de Ambiente Carlos Minc. Em Angra, não é preciso dragar, já tem calado e não há mais impacto ambiental. O custo do investimento para a ampliação do Tebig é de U$$ 2 bilhões, enquanto em Maricá ou em outra cidade o valor ficará em U$$ 5,4 bilhões. Isso é dinheiro público - afirmou Tuca.
O presidente da Câmara Municipal, José Antônio Azevedo, um dos que destacam que os impactos ambientais sofridos em Angra já foram absorvidos, avalia que do ponto de vista ambiental, o município da Região dos Lagos não seria uma boa escolha.
- Em Maricá, entidades ambientais, surfistas e pescadores são contra, porque a construção do terminal irá destruir uma das praias mais bonitas do Rio de Janeiro [Jaconé] que, além disso, possui um sítio arqueológico descoberto por Charles Darwin. Ecologicamente, Angra dos Reis é muito menos arriscado - afirmou o vereador.
No início deste mês, foi lançada a campanha "O Tebig é nosso", que vem ganhando força no município. O objetivo é sensibilizar as autoridades estaduais para que o terminal seja ampliado e despertar o apoio dos diversos setores da sociedade. Em um encontro na Casa Larangeira, que serviu como marco inicial da campanha, o superintendente da Transpetro, Virmar Guimarães, também demonstrou seu apoio a Angra dos Reis.
- Temos que mostrar, para quem é contra a ampliação, que não existe razão para ser contra - resumiu Virmar.
Cartazes e faixas estão sendo colocados nos órgãos públicos municipais. As autoridades estão buscando um entendimento com o governador Sérgio Cabral sobre a questão. Em sua última visita a Angra, no dia 13, Cabral se prontificou a receber uma comissão do município para discutir o assunto juntamente com técnicos da área ambiental do estado. A reunião com Cabral deverá acontecer no próximo mês.
- É importante o engajamento de todos e nosso objetivo é ampliar o apoio popular. Por enquanto, a campanha está apenas nos limites do município, mas pretendemos estendê-la para fora de Angra - disse secretário de Governo do município, Alexandre Tabet.
De acordo com o secretário, o próximo passo é fazer um grande abaixo-assinado em defesa da ampliação. Tendas serão montadas no Centro de Angra para recolher as assinaturas da população e esclarecer sobre a importância do Tebig para o município. Nos bairros, as subprefeituras também irão recolher assinaturas.
Junto com o prefeito, foram o secretário de Governo, Alexandre Tabet, o secretário de Atividades Econômicas, Josias Martins do Carmo (Zico), o controlador-geral do município, Luís Gustavo Marques Nunes, o subsecretário de Indústria, Comércio e Serviços, Aurélio de Moura, além de vereadores.
O Tebig, que funciona na Ponta Leste, representa uma expressiva fonte de recursos para Angra, através do repasse de ICMS, e a ampliação visa o aumento de sua capacidade produtiva para adequá-lo à elevação da quantidade de petróleo que é exportado pelo país e à demanda da exploração do pré-sal. Graças à movimentação de petróleo do terminal, Angra é o município que mais exporta no Brasil.
As autoridades angrenses ressaltam que o projeto de ampliação do Tebig é muito mais viável, do ponto de vista ambiental e econômico, do que a construção de um novo terminal, que ficaria em Maricá ou Itaguaí. O custo da ampliação está previsto em U$$ 2 bilhões, enquanto um novo terminal ficaria em U$$ 5,4 bilhões. No que diz respeito aos aspectos ambientais, as autoridades afirmam que Angra, por já abrigar o Tebig, não sofreria impactos com sua ampliação.
- Entendo que o governador tem que respeitar a questão ambiental, mas nós não concordamos com questões técnicas do secretário de Ambiente Carlos Minc. Em Angra, não é preciso dragar, já tem calado e não há mais impacto ambiental. O custo do investimento para a ampliação do Tebig é de U$$ 2 bilhões, enquanto em Maricá ou em outra cidade o valor ficará em U$$ 5,4 bilhões. Isso é dinheiro público - afirmou Tuca.
O presidente da Câmara Municipal, José Antônio Azevedo, um dos que destacam que os impactos ambientais sofridos em Angra já foram absorvidos, avalia que do ponto de vista ambiental, o município da Região dos Lagos não seria uma boa escolha.
- Em Maricá, entidades ambientais, surfistas e pescadores são contra, porque a construção do terminal irá destruir uma das praias mais bonitas do Rio de Janeiro [Jaconé] que, além disso, possui um sítio arqueológico descoberto por Charles Darwin. Ecologicamente, Angra dos Reis é muito menos arriscado - afirmou o vereador.
No início deste mês, foi lançada a campanha "O Tebig é nosso", que vem ganhando força no município. O objetivo é sensibilizar as autoridades estaduais para que o terminal seja ampliado e despertar o apoio dos diversos setores da sociedade. Em um encontro na Casa Larangeira, que serviu como marco inicial da campanha, o superintendente da Transpetro, Virmar Guimarães, também demonstrou seu apoio a Angra dos Reis.
- Temos que mostrar, para quem é contra a ampliação, que não existe razão para ser contra - resumiu Virmar.
Cartazes e faixas estão sendo colocados nos órgãos públicos municipais. As autoridades estão buscando um entendimento com o governador Sérgio Cabral sobre a questão. Em sua última visita a Angra, no dia 13, Cabral se prontificou a receber uma comissão do município para discutir o assunto juntamente com técnicos da área ambiental do estado. A reunião com Cabral deverá acontecer no próximo mês.
- É importante o engajamento de todos e nosso objetivo é ampliar o apoio popular. Por enquanto, a campanha está apenas nos limites do município, mas pretendemos estendê-la para fora de Angra - disse secretário de Governo do município, Alexandre Tabet.
De acordo com o secretário, o próximo passo é fazer um grande abaixo-assinado em defesa da ampliação. Tendas serão montadas no Centro de Angra para recolher as assinaturas da população e esclarecer sobre a importância do Tebig para o município. Nos bairros, as subprefeituras também irão recolher assinaturas.