Fazedores de cultura de Angra participam de oficina do projeto Caminhos Criativos
Secretaria de Cultura e Patrimônio de Angra apoia a capacitação de agentes culturais em iniciativa do Governo do Estado e Instituto Futuros

A Prefeitura de Angra dos Reis, por meio da Secretaria de Cultura e Patrimônio, apoiou a participação de fazedores de cultura locais na oficina do projeto Caminhos Criativos, realizada na quarta-feira, 15 de outubro, no Espaço Casarão, em Mangaratiba. O evento faz parte de uma série de formações gratuitas promovidas pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro e pelo Instituto Futuros, com apoio do Ministério da Cultura, por meio da Política Nacional Aldir Blanc.
Com o objetivo de fortalecer projetos culturais e negócios sociais, o Caminhos Criativos oferece atividades práticas voltadas ao planejamento, à elaboração de projetos para editais e à gestão de iniciativas culturais. O encontro reuniu fazedores de cultura da região, promovendo trocas de experiências e a construção de novas estratégias de atuação no setor.
A Secretaria de Cultura e Patrimônio de Angra dos Reis garantiu o deslocamento dos participantes, disponibilizando transporte para os artesãos até o local do workshop — uma ação que reforça o compromisso do município com a valorização e a qualificação dos agentes culturais.
— Acreditamos que a cultura se fortalece quando criamos oportunidades para que nossos artistas e artesãos ampliem seus conhecimentos e conexões. Esse tipo de apoio é um investimento direto no crescimento do setor cultural local e na economia criativa da cidade — destacou a secretária de Cultura e Patrimônio, Marlene Ponciano.
O projeto Caminhos Criativos é desenvolvido pelo Instituto Futuros e realizado pela Escola de Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Governo do Rio de Janeiro, em parceria com o Ministério da Cultura. Além desta oficina, outras quatro formações acontecerão na Costa Verde, com datas ainda a serem definidas. Todos os encontros serão realizados em Mangaratiba, escolhida como polo regional.
O ciclo será encerrado com uma banca de pitch final, na qual os projetos apresentados pelos participantes serão avaliados conforme critérios de inovação, viabilidade e impacto sociocultural. Cada iniciativa poderá inscrever até três representantes no ciclo de aceleração. O edital reserva 60% das vagas para projetos do interior do Estado, 25% para pessoas negras, 10% para pessoas indígenas e 5% para pessoas com deficiência — reforçando o compromisso com a diversidade e a inclusão no campo cultural.