Nos últimos dois dias, 11 e 12, a prefeitura, através da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, realizou na Casa Larangeira, o Fórum de Educação de Jovens e Adultos (EJA), todo ano incentivado pelo Ministério da Educação. O objetivo foi reafirmar a política de formação continuada dos professores que atuam na educação de jovens e adultos, com ações que valorizem os espaços de trocas e discussão. Em sua sétima edição, o encontro do EJA, em Angra dos Reis, manteve o tema sobre os desafios e perspectivas na educação de jovens, adultos e idosos no município.

Mais de 50 educadores se reuniram para tocar experiências em alfabetização de adultos, participar de oficinas e assistir a palestras, como a da doutora em Psicologia pela PUC - Rio, professora adjunta da UFF na área de Educação Especial e Inclusiva, Dayse Serra.

As oficinas dadas no dia 11 trataram de diversos temas como: ensino inclusivo; fonoaudiologia, para incluir a fala como instrumento de trabalho; cidadania e arte na educação; psicologia, para entender o envelhecimento ao longo da vida; formação de leitores, destinadas a alunos; metodologias de alfabetização; histórias sobre Angra dos Reis, para a inserção da mesma dentro de sala de aula. No segundo dia, os educadores das escolas municipais Educação de Surdos, D.Pedro I, Profª Tânia Rita Oliveira Texeira, Raul Pompeia e Tereza Pinheiro de Almeida, que se destacaram nas suas pesquisas monográficas, apresentaram seus projetos para os demais professores, mostrando as atividades exercidas em sala de aula e também as externas como fomento à alfabetização.

A secretária de Educação, Rita Salomão, ressaltou, em carta lida no evento, a importância do encontro – incluso no calendário escolar oficial da secretaria-. Ela agradeceu a todos e, principalmente, à parceria da UFF e do Instituto de Educação de Angra.

O encontro foi finalizado com a palestra da professora Dayse Serra. A educação inclusiva foi o principal assunto abordado.  Ela pontuou a necessidade de se pensar na escola inclusiva, com a colaboração de todos que trabalham direta e indiretamente no processo de gestão escolar – com um olhar abrangente – para a inclusão de todos. “Só um olhar inclusivo e coletivo da escola fará a educação funcionar efetivamente para todos”, finalizou.