Exposições do Dia da Mulher na Casa Larangeira
Evento é apoiado pela prefeitura, através da Cultuar e realizado pela Câmara Municipal e Eletronuclear

Com apoio da prefeitura, através da Fundação Cultural de Angra (Cultuar), duas expressivas exposições, “Vida de Madame Curie”, realizada pela Eletronuclear, e o “Mundo das Mulheres”, da Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres da Cãmara Municipal,foram abertas em grande estilo na noite de ontem, dia 6, no na Casa Larangeira (Centro de Angra dos Reis), ao lado da Praça Zumbi dos Palmares.
As exposições são alusivas ao Dia Internacional da Mulher ( 8 de março). Apresentam dezenas de painéis e mais de 200 fotografias. Ficarão abertas para visitação até o dia 30 de março, de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, e aos sábados, das 10h às 14h. Entrada franca.
Um grande público prestigiou o evento destacando-se mulheres de vários segmentos. A primeira-dama Alexandra Jordão, representando a prefeitura; a vereadora Lia , pela Câmara Municipal e Liliana Marinas, curadora da exposição da Eletronuclear, foram as anfitriãs da noite recebendo elegância e carinho osconvidados. ´Também participaram do evento diversos secretários municipais, dentre eles Alexandre Tabet (Governo), vários vereadores, além do presidente da Câmara, José Antônio; e representantes da Eletronuclear, como Leonam dos Santos Guimarães.
Exposição “O Mundo das Mulheres”
É a segunda exposição sobre o tema que a Comissão de Defesa das Mulheres realiza na Casa Larangeira. A primeira, em 2011, foi coroada de sucesso com a visitação de milhares de pessoas. Retrata, através de fotografias, mães, tias, líderes, amigas, companheiras e profissionais que encantam suas comunidades, família e empresa, pela garra, talento, dedicação, amor e solidariedade.
Exposição “A Vida de Madame Curie”
A exposição apresentada em 24 painéis, com fotografias e textos, e um filme sobre a vida da cientista, foi cedida pelo governo da Polônia – país natal da cientista –, que a organizou para celebrar o Ano Internacional da Química e o centenário do Prêmio Nobel de química concedido a Marie Curie, ambos comemorados em 2011.
Para Liliana Marinas a mostra é importante porque resgata a história de uma mulher pioneira, que deixou sua marca na ciência, incluindo o setor nuclear. “Marie Curie foi uma das primeiras cientistas a estudar a radioatividade, termo que, inclusive, foi cunhado por ela. Ela também conduziu os primeiros estudos sobre o uso de radioisótopos no tratamento de doenças, como o câncer”, explica.
Juntamente com outros eventos importantes na vida da cientista, a exposição lembra a vinda de Curie ao Brasil, em 1926. “Ela passou 45 dias em solo brasileiro. Durante sua visita, se tornou a primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Ciências, onde recebeu o título de membro-correspondente.