Iniciado o defeso do camarão
A pesca irregular pode ocasionar multas e até detenção
02 de março de 2016
O defeso do camarão começou nesta terça-feira, dia 1º. Ao todo, cinco espécies estarão proibidas de ser pescadas até o dia 31 de maio: sete-barbas, branco, barba-ruça, santana ou vermelho e o rosa, que é o de maior incidência na Baía da Ilha Grande. No período do defeso, estão proibidas as atividades de pesca de arrasto com tração motorizada para a captura de camarão, além de transporte e comercialização irregular do produto. A regulamentação é feita pelo Ibama.
A Secretaria de Pesca e Aquicultura da prefeitura está atenta ao início do defeso, mas, segundo o oceanógrafo Marcelo Lacerda, gerente de Maricultura, o município não tem o poder de fiscalizar.
– O que fazemos é mediar reuniões entre os pescadores licenciados, o Ibama e a Capitania dos Portos para definir ações que minimizem a pesca ilegal – salientou.
Segundo Marcelo, diferentemente da sardinha, que tem o seu defeso respeitado em toda a sua totalidade, o camarão rosa vem sendo pescado também no período da proibição. A consequência disso, de acordo com ele, é a diminuição da produção ano a ano. Em 2014, foram registradas 129 toneladas; em 2015, o número caiu para 104 toneladas, ou seja, 25 toneladas a menos.
– É preciso que aconteça uma ação efetiva de fiscalização por parte do Ibama e uma conscientização por parte dos pescadores de arrasto. A diminuição da safra é uma realidade que vem sendo registrada ano após ano, o que futuramente vai comprometer o desempenho do setor – frisou.
É bom lembrar que todas as ações de fiscalização são definidas e coordenadas pelo Ibama, que conta com a colaboração dos destacamentos ambientais de órgãos municipais, estaduais e federais. Quem for flagrado desrespeitando a proibição estará sujeito a multas e até detenção.
A Secretaria de Pesca e Aquicultura da prefeitura está atenta ao início do defeso, mas, segundo o oceanógrafo Marcelo Lacerda, gerente de Maricultura, o município não tem o poder de fiscalizar.
– O que fazemos é mediar reuniões entre os pescadores licenciados, o Ibama e a Capitania dos Portos para definir ações que minimizem a pesca ilegal – salientou.
Segundo Marcelo, diferentemente da sardinha, que tem o seu defeso respeitado em toda a sua totalidade, o camarão rosa vem sendo pescado também no período da proibição. A consequência disso, de acordo com ele, é a diminuição da produção ano a ano. Em 2014, foram registradas 129 toneladas; em 2015, o número caiu para 104 toneladas, ou seja, 25 toneladas a menos.
– É preciso que aconteça uma ação efetiva de fiscalização por parte do Ibama e uma conscientização por parte dos pescadores de arrasto. A diminuição da safra é uma realidade que vem sendo registrada ano após ano, o que futuramente vai comprometer o desempenho do setor – frisou.
É bom lembrar que todas as ações de fiscalização são definidas e coordenadas pelo Ibama, que conta com a colaboração dos destacamentos ambientais de órgãos municipais, estaduais e federais. Quem for flagrado desrespeitando a proibição estará sujeito a multas e até detenção.