Seminário de maricultura define metas para 2017
Maricultores de todo o estado decidem se unir para cobrar o cumprimento, na íntegra, do convênio entre a Eletronuclear e o IED-BIG
28 de junho de 2016
A Secretaria de Pesca e Aquicultura da Prefeitura de Angra participou na última semana do 12ª Seminário de Maricultura, realizado pelo Sebrae, em Cabo Frio, no litoral Norte do Rio de Janeiro. O encontro reuniu maricultores de todo o estado para troca de experiências de cultivo e para proporcionar acesso às informações sobre a série de discussões e programas de incentivo ao maricultor que atualmente estão disponíveis.
No encontro também se discutiu os cuidados que devem ser tomados para evitar toxinas e outros problemas na hora do cultivo. O programa estadual de ostreicultura do Paraná, que é um modelo nacional, também foi tema de debate.
O final do encontro, porém, foi o mais importante para os maricultores de Angra e Paraty. Em uma mesa-redonda, que sempre acontece para encerrar o seminário, definiram-se encaminhamentos e metas para o ano de 2017.
– As metas tiradas no seminário para o litoral Sul do estado são de suma importância. E a principal delas diz respeito ao convênio do Instituto de Ecodensenvolvimento da Baia da Ilha Grande (IED-BIG) com a Eletronuclear, que já foi assinado, mas o recurso ainda não foi repassado para o instituto. A equipe está trabalhando desde o ano passado sem salário e sem previsão de recebimento – destacou o subsecretário de Pesca e Aquicultura, Ronaldo Viana.
Segundo ele, o fato de as representações de maricultores de todo o estado estarem mobilizadas para fazer com que o convênio com o IED-BIG seja cumprido em sua totalidade pela Eletronuclear é algo bastante emblemático.
- O convênio é fundamental para a atividade da maricultura no Brasil, uma vez que o IED-BIG é o coração da maricultura de vieiras no país, por ser o único laboratório a produzir a espécie em escala comercial – lembrou o subsecretário.
Outra meta para 2017 é o Programa Nacional de Controle Higiênico-sanitário de Moluscos Bivalves (Pncmb). O monitoramento dos cultivos, que é de obrigação do Ministério da Agricultura, ainda não começou a ser realizado.
– O monitoramento garantirá um novo patamar à atividade de maricultura e mais garantia de qualidade aos consumidores – destacou o gerente de Maricultura de Angra, Marcelo Lacerda, que também participou do encontro.
Também esteve em Cabo Frio para o seminário o maricultor Lourival Ramos, que teve a oportunidade de falar, na sessão de depoimentos dos maricultores, sobre a realidade da atividade em Angra. Segundo ele, a situação do setor hoje no município é muito superior ao que era há 15 anos.
– As dificuldades eram imensas e hoje foram superadas. Temos a tranquilidade de envolver nossa família no cultivo porque sabemos que trata-se de um negócio concreto que pode ser passado de pai para filho – destacou Lourival.
Para Andriele Maia, analista técnica do Sebrae, o seminário estadual é muito importante porque promove o debate dos assuntos de interesse regional e estadual, o que ajuda a fortalecer a atividade.
- Além disso, o evento consegue difundir novas tecnologias, promover o intercâmbio entre os maricultores, instituições de ensino, empresas de fomento e de extensão e os demais segmentos da cadeia produtiva da maricultura – concluiu Adriele.
No encontro também se discutiu os cuidados que devem ser tomados para evitar toxinas e outros problemas na hora do cultivo. O programa estadual de ostreicultura do Paraná, que é um modelo nacional, também foi tema de debate.
O final do encontro, porém, foi o mais importante para os maricultores de Angra e Paraty. Em uma mesa-redonda, que sempre acontece para encerrar o seminário, definiram-se encaminhamentos e metas para o ano de 2017.
– As metas tiradas no seminário para o litoral Sul do estado são de suma importância. E a principal delas diz respeito ao convênio do Instituto de Ecodensenvolvimento da Baia da Ilha Grande (IED-BIG) com a Eletronuclear, que já foi assinado, mas o recurso ainda não foi repassado para o instituto. A equipe está trabalhando desde o ano passado sem salário e sem previsão de recebimento – destacou o subsecretário de Pesca e Aquicultura, Ronaldo Viana.
Segundo ele, o fato de as representações de maricultores de todo o estado estarem mobilizadas para fazer com que o convênio com o IED-BIG seja cumprido em sua totalidade pela Eletronuclear é algo bastante emblemático.
- O convênio é fundamental para a atividade da maricultura no Brasil, uma vez que o IED-BIG é o coração da maricultura de vieiras no país, por ser o único laboratório a produzir a espécie em escala comercial – lembrou o subsecretário.
Outra meta para 2017 é o Programa Nacional de Controle Higiênico-sanitário de Moluscos Bivalves (Pncmb). O monitoramento dos cultivos, que é de obrigação do Ministério da Agricultura, ainda não começou a ser realizado.
– O monitoramento garantirá um novo patamar à atividade de maricultura e mais garantia de qualidade aos consumidores – destacou o gerente de Maricultura de Angra, Marcelo Lacerda, que também participou do encontro.
Também esteve em Cabo Frio para o seminário o maricultor Lourival Ramos, que teve a oportunidade de falar, na sessão de depoimentos dos maricultores, sobre a realidade da atividade em Angra. Segundo ele, a situação do setor hoje no município é muito superior ao que era há 15 anos.
– As dificuldades eram imensas e hoje foram superadas. Temos a tranquilidade de envolver nossa família no cultivo porque sabemos que trata-se de um negócio concreto que pode ser passado de pai para filho – destacou Lourival.
Para Andriele Maia, analista técnica do Sebrae, o seminário estadual é muito importante porque promove o debate dos assuntos de interesse regional e estadual, o que ajuda a fortalecer a atividade.
- Além disso, o evento consegue difundir novas tecnologias, promover o intercâmbio entre os maricultores, instituições de ensino, empresas de fomento e de extensão e os demais segmentos da cadeia produtiva da maricultura – concluiu Adriele.