Angra no combate ao Aedes aegypti
Mobilização da sociedade é arma para conter o mosquito vetor
26 de abril de 2016
A Prefeitura de Angra dos Reis, por meio da Secretaria de Saúde, continua a mobilização contra o Aedes aegypti. Segundo o último resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), o município de Angra dos Reis está em situação de alerta quanto à transmissão da dengue, chikungunya e zika, sendo necessária uma mobilização imediata de todos. Em março, o LIRAa apontou o índice de 1,9% de infestação (ou seja, 19 em cada mil casas visitadas tinham larvas do mosquito).
De 1º de janeiro até o dia 19 de abril, foram notificados 536 casos suspeitos de dengue no município de Angra dos Reis. Destes, 219 foram confirmados por critério laboratorial e 144 foram descartados pelo mesmo critério. Dos 219 casos confirmados, cinco ocorreram em gestantes. Foi observado que o maior número de pessoas que adoeceram por dengue apresentam idade entre 20 e 49 anos.
De dezembro de 2015 até o dia 19 de abril, foram notificados 76 casos suspeitos do vírus zika em gestantes. Com relação à microcefalia, até o momento foram notificados quatro casos suspeitos, sendo três residentes em Angra e um da Baixada Fluminense. Os exames laboratoriais destas crianças descartaram associação destas microcefalias com o zika vírus. Já em relação à febre chikungunya, foram notificados 16 casos suspeitos no município.
– A Vigilância em Saúde do município realiza diariamente uma busca ativa de casos suspeitos dessas doenças e dos demais agravos de notificação obrigatória em todas as unidades de pronto atendimento no município e no Hospital Geral da Japuíba. A Secretaria de Saúde ressalta que é dever de todo profissional de saúde notificar essas suspeitas e agir de forma transparente. Para tentar conter o crescimento da doença, sábado é dia de faxina. Em 10 minutos a pessoa pode fazer uma vistoria em casa e eliminar os locais que podem se transformar em criadouros do Aedes aegyti. Convoque a família e converse com os vizinhos sobre a importância de fazer o mesmo para combater os criadouros do mosquito da dengue – detalhou o secretário interino de Saúde, Eduardo Louzada.
A população de Angra dos Reis tem à disposição o telefone (24) 3377-7808, para oferecer denúncias. Esse é também um canal para que o proprietário de casa de veraneio faça contato e agende a visita de um agente de Combate a Endemias.
DEZ MINUTOS CONTRA A DENGUE
Uma semana tem mais de 10 mil minutos. Que tal usar apenas 10 para afastar o perigo da dengue?
Essa é a proposta da iniciativa Dez Minutos Contra a Dengue. Idealizada com base no conhecimento científico dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o projeto é inspirado em uma estratégia de controle do Aedes aegypti, adotada em Cingapura, que foi capaz de interromper o pico de epidemia no país com ações semanais da população dentro de suas residências, para limpeza dos principais criadouros do mosquito. Tudo em apenas dez minutos. O mosquito transmissor da dengue vive e se reproduz dentro das nossas casas, por isso a campanha é fundamental.
Agindo uma vez por semana na limpeza de criadouros, a população interfere no desenvolvimento do vetor, já que seu ciclo de vida, do ovo ao mosquito adulto, leva de 7 a 10 dias. Com uma ação semanal, é possível impedir que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, freando a transmissão da doença.
De 1º de janeiro até o dia 19 de abril, foram notificados 536 casos suspeitos de dengue no município de Angra dos Reis. Destes, 219 foram confirmados por critério laboratorial e 144 foram descartados pelo mesmo critério. Dos 219 casos confirmados, cinco ocorreram em gestantes. Foi observado que o maior número de pessoas que adoeceram por dengue apresentam idade entre 20 e 49 anos.
De dezembro de 2015 até o dia 19 de abril, foram notificados 76 casos suspeitos do vírus zika em gestantes. Com relação à microcefalia, até o momento foram notificados quatro casos suspeitos, sendo três residentes em Angra e um da Baixada Fluminense. Os exames laboratoriais destas crianças descartaram associação destas microcefalias com o zika vírus. Já em relação à febre chikungunya, foram notificados 16 casos suspeitos no município.
– A Vigilância em Saúde do município realiza diariamente uma busca ativa de casos suspeitos dessas doenças e dos demais agravos de notificação obrigatória em todas as unidades de pronto atendimento no município e no Hospital Geral da Japuíba. A Secretaria de Saúde ressalta que é dever de todo profissional de saúde notificar essas suspeitas e agir de forma transparente. Para tentar conter o crescimento da doença, sábado é dia de faxina. Em 10 minutos a pessoa pode fazer uma vistoria em casa e eliminar os locais que podem se transformar em criadouros do Aedes aegyti. Convoque a família e converse com os vizinhos sobre a importância de fazer o mesmo para combater os criadouros do mosquito da dengue – detalhou o secretário interino de Saúde, Eduardo Louzada.
A população de Angra dos Reis tem à disposição o telefone (24) 3377-7808, para oferecer denúncias. Esse é também um canal para que o proprietário de casa de veraneio faça contato e agende a visita de um agente de Combate a Endemias.
DEZ MINUTOS CONTRA A DENGUE
Uma semana tem mais de 10 mil minutos. Que tal usar apenas 10 para afastar o perigo da dengue?
Essa é a proposta da iniciativa Dez Minutos Contra a Dengue. Idealizada com base no conhecimento científico dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o projeto é inspirado em uma estratégia de controle do Aedes aegypti, adotada em Cingapura, que foi capaz de interromper o pico de epidemia no país com ações semanais da população dentro de suas residências, para limpeza dos principais criadouros do mosquito. Tudo em apenas dez minutos. O mosquito transmissor da dengue vive e se reproduz dentro das nossas casas, por isso a campanha é fundamental.
Agindo uma vez por semana na limpeza de criadouros, a população interfere no desenvolvimento do vetor, já que seu ciclo de vida, do ovo ao mosquito adulto, leva de 7 a 10 dias. Com uma ação semanal, é possível impedir que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, freando a transmissão da doença.