Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
Data foi comemorada em Angra com atividades de beleza e vendas de artesanatos
06 de dezembro de 2016
O Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência, com o apoio da Prefeitura de Angra, realizou na sexta-feira, dia 2, na Praça da Matriz, uma comemoração alusiva ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que é comemorado oficialmente no dia 3 de dezembro.
O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência foi criado com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e do bem-estar das pessoas. Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência na vida política, social, econômica e cultural.
No encontro, estavam presentes alunos da Pestalozzi, das Escolas Municipais de Surdos e de Deficientes Visuais, da Unidade de Trabalho Diferenciado – Autismo e Deficiência Intelectual, representantes da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (Apadev), Associação de Amigos em Defesa da Vida (Adev), entre outros.
A representante da Apadev, Adília Carmo, falou da importância de se realizar uma comemoração em um espaço público.
- Este evento é fundamental, porque as pessoas passam a conhecer mais sobre a pessoa com deficiência e as entidades que trabalham em defesa delas. Sempre que realizamos esse contato com a população, a procura pelos cursos de Libras e Pela Luz dos Olhos Teus, em que as pessoas aprendem como conduzir deficientes visuais, aumenta bastante. É um trabalho muito gratificante e que desenvolvemos com muito amor – afirma Edília.
Quem tiver interesse em participar desses cursos deve procurar a sede do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência, que fica localizado no prédio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (tel: 3377-8311).
Além da venda de artesanatos confeccionados pelos próprios deficientes, o encontro mexeu também com a vaidade dos homenageados, que participaram das atividades oferecidas pelos profissionais do Instituto Embeleze, como cortes de cabelo, por exemplo. Para a representante do conselho pela sociedade civil, Miquilina Maria Figueiredo, esse interesse pelas atividades evidencia que a pessoa com deficiência quer conviver com a sociedade e que a sociedade precisa se adaptar para recebê-la.
– A manifestação do conselho tem dois objetivos: cumprir o seu papel como órgão de controle social e em defesa da pessoa com deficiência e o de conscientizar a população para a corresponsabilidade que ela tem com o cidadão com deficiência. Essa interação com a comunidade e com os serviços oferecidos aponta a valorização da autoestima deles. Nós, que temos nossos sentidos íntegros, precisamos nos adaptar para saber lidar com essas pessoas, seja aprendendo Libras ou orientando um cego nas ruas de nossas cidade – explica Miquilina.
A aluna da Escola Municipal de Educação de Surdos (Emes), Marília Cabral, de 15 anos, disse que aprendeu a se comunicar a partir dos 4 anos de idade e que sonha em ser professora.
– Desde os quatro anos de idade eu era surda e via meus pais conversando, mas não entendia nada. A partir do momento que entrei para a escola de surdos aprendi a me comunicar. Foi muito diferente conhecer a Libras e começar a aprender, a ter contatos. Foi só nesse momento que eu comecei a evoluir. Quanto ao mercado de trabalho, pretendo ser professora e ensinar outros surdos como eu – finaliza Marília.
O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência foi criado com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e do bem-estar das pessoas. Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência na vida política, social, econômica e cultural.
No encontro, estavam presentes alunos da Pestalozzi, das Escolas Municipais de Surdos e de Deficientes Visuais, da Unidade de Trabalho Diferenciado – Autismo e Deficiência Intelectual, representantes da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (Apadev), Associação de Amigos em Defesa da Vida (Adev), entre outros.
A representante da Apadev, Adília Carmo, falou da importância de se realizar uma comemoração em um espaço público.
- Este evento é fundamental, porque as pessoas passam a conhecer mais sobre a pessoa com deficiência e as entidades que trabalham em defesa delas. Sempre que realizamos esse contato com a população, a procura pelos cursos de Libras e Pela Luz dos Olhos Teus, em que as pessoas aprendem como conduzir deficientes visuais, aumenta bastante. É um trabalho muito gratificante e que desenvolvemos com muito amor – afirma Edília.
Quem tiver interesse em participar desses cursos deve procurar a sede do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência, que fica localizado no prédio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (tel: 3377-8311).
Além da venda de artesanatos confeccionados pelos próprios deficientes, o encontro mexeu também com a vaidade dos homenageados, que participaram das atividades oferecidas pelos profissionais do Instituto Embeleze, como cortes de cabelo, por exemplo. Para a representante do conselho pela sociedade civil, Miquilina Maria Figueiredo, esse interesse pelas atividades evidencia que a pessoa com deficiência quer conviver com a sociedade e que a sociedade precisa se adaptar para recebê-la.
– A manifestação do conselho tem dois objetivos: cumprir o seu papel como órgão de controle social e em defesa da pessoa com deficiência e o de conscientizar a população para a corresponsabilidade que ela tem com o cidadão com deficiência. Essa interação com a comunidade e com os serviços oferecidos aponta a valorização da autoestima deles. Nós, que temos nossos sentidos íntegros, precisamos nos adaptar para saber lidar com essas pessoas, seja aprendendo Libras ou orientando um cego nas ruas de nossas cidade – explica Miquilina.
A aluna da Escola Municipal de Educação de Surdos (Emes), Marília Cabral, de 15 anos, disse que aprendeu a se comunicar a partir dos 4 anos de idade e que sonha em ser professora.
– Desde os quatro anos de idade eu era surda e via meus pais conversando, mas não entendia nada. A partir do momento que entrei para a escola de surdos aprendi a me comunicar. Foi muito diferente conhecer a Libras e começar a aprender, a ter contatos. Foi só nesse momento que eu comecei a evoluir. Quanto ao mercado de trabalho, pretendo ser professora e ensinar outros surdos como eu – finaliza Marília.