Seminário de Educação Infantil em Angra
Violência infantil e educação inclusiva foram os principais temas debatidos
27 de agosto de 2014
Comprometida com a qualidade da educação infantil no município, a Prefeitura de Angra, por meio do Conselho Municipal de Educação, realizou na terça-feira, 27, no Iate Clube Aquidabã, o 4º Seminário de Educação Infantil, com o tema "construindo a identidade e garantindo direitos".
O encontro, que reuniu mais de 150 pessoas, teve o objetivo de oferecer um momento de formação continuada aos gestores das instituições educacionais públicas e privadas que atuam com a educação infantil, a fim de contribuir com a qualidade do trabalho. O seminário trabalha estratégias de identificação e encaminhamento das situações de violência contra a criança, a superação de dificuldades da educação infantil na perspectiva da educação inclusiva e a construção da identidade da educação infantil.
- Sempre reunimos educadores e oferecemos palestras de atualização para qualificar ainda mais esses profissionais de educação infantil. O Conselho cria normas que devem ser cumpridas, além de ser consultor. Como somos referência para instituições e órgãos como a Secretaria de Educação e o Ministério Público, temos que estar sempre oferecendo esse tipo de formação, inclusive aos nossos próprios conselheiros, para que tenhamos condições de emitir um parecer quando solicitados, de criar uma lei, uma legislação ou um ato normativo. Essas são algumas de nossas incumbências - explica Glauciane Soares Basílio, presidente do Conselho Municipal de Educação.
Participaram dos debates a subsecretária de Educação e Cultura de Itaguaí, professora Rosana Gonçalves, o assessor da Associação dos Conselheiros Tutelares do Estado do Rio de Janeiro (Acterj) e consultor da área de infância, adolescência e pessoa com deficiência, Sérgio Henrique Teixeira, e o professor do Departamento de Serviço Social da PUC/Rio, Antônio Carlos de Oliveira, que discutiu o papel da educação no manejo dos casos em que há suspeita ou confirmação de violência cometida contra a criança ou adolescente.
- Precisamos abordar dois aspectos principais: a prevenção primária, que é um trabalho e com a comunidade escolar para indicar quais as melhores formas de cuidado com a criança e o adolescente; e a prevenção secundária, já que a escola tem o convívio diário com essas crianças e pode detectar sinais e sintomas de que essa elas podem estar sofrendo violência em casa. Caso esses sinais sejam detectados, a unidade de ensino deve comunicar o Conselho Tutelar, não para a punição da família, mas para a proteção dessa criança e orientação de seus pais ou responsáveis - explica.
A educação inclusiva foi a pauta abordada pelo assessor da Acterj, Sérgio Henrique Teixeira. Ele explicou como ter um ambiente escolar adequado, rompendo as barreiras para que crianças com deficiências possam estar dentro da escola.
- A nossa perspectiva aqui é de tentar fazer com que a escola pense que, embora haja barreiras, é necessário tentar identificá-las e descobrir uma forma de pensar a acessibilidade. No momento em que se tem, na entrada da escola, um degrau ou uma escada, e não há outro caminho para uma criança usuária de cadeira de rodas passar, isso já é uma barreira. Os surdos também precisam de uma linguagem própria, a Libras. Se há uma escola que não ensina esse idioma, isso é mais uma barreira a ser rompida. A acessibilidade se expande a banheiros adaptados e a outros recursos pedagógicos e didáticos, para que possamos acolher o maior número possível de crianças e adolescentes com deficiências - aposta.
O encontro, que reuniu mais de 150 pessoas, teve o objetivo de oferecer um momento de formação continuada aos gestores das instituições educacionais públicas e privadas que atuam com a educação infantil, a fim de contribuir com a qualidade do trabalho. O seminário trabalha estratégias de identificação e encaminhamento das situações de violência contra a criança, a superação de dificuldades da educação infantil na perspectiva da educação inclusiva e a construção da identidade da educação infantil.
- Sempre reunimos educadores e oferecemos palestras de atualização para qualificar ainda mais esses profissionais de educação infantil. O Conselho cria normas que devem ser cumpridas, além de ser consultor. Como somos referência para instituições e órgãos como a Secretaria de Educação e o Ministério Público, temos que estar sempre oferecendo esse tipo de formação, inclusive aos nossos próprios conselheiros, para que tenhamos condições de emitir um parecer quando solicitados, de criar uma lei, uma legislação ou um ato normativo. Essas são algumas de nossas incumbências - explica Glauciane Soares Basílio, presidente do Conselho Municipal de Educação.
Participaram dos debates a subsecretária de Educação e Cultura de Itaguaí, professora Rosana Gonçalves, o assessor da Associação dos Conselheiros Tutelares do Estado do Rio de Janeiro (Acterj) e consultor da área de infância, adolescência e pessoa com deficiência, Sérgio Henrique Teixeira, e o professor do Departamento de Serviço Social da PUC/Rio, Antônio Carlos de Oliveira, que discutiu o papel da educação no manejo dos casos em que há suspeita ou confirmação de violência cometida contra a criança ou adolescente.
- Precisamos abordar dois aspectos principais: a prevenção primária, que é um trabalho e com a comunidade escolar para indicar quais as melhores formas de cuidado com a criança e o adolescente; e a prevenção secundária, já que a escola tem o convívio diário com essas crianças e pode detectar sinais e sintomas de que essa elas podem estar sofrendo violência em casa. Caso esses sinais sejam detectados, a unidade de ensino deve comunicar o Conselho Tutelar, não para a punição da família, mas para a proteção dessa criança e orientação de seus pais ou responsáveis - explica.
A educação inclusiva foi a pauta abordada pelo assessor da Acterj, Sérgio Henrique Teixeira. Ele explicou como ter um ambiente escolar adequado, rompendo as barreiras para que crianças com deficiências possam estar dentro da escola.
- A nossa perspectiva aqui é de tentar fazer com que a escola pense que, embora haja barreiras, é necessário tentar identificá-las e descobrir uma forma de pensar a acessibilidade. No momento em que se tem, na entrada da escola, um degrau ou uma escada, e não há outro caminho para uma criança usuária de cadeira de rodas passar, isso já é uma barreira. Os surdos também precisam de uma linguagem própria, a Libras. Se há uma escola que não ensina esse idioma, isso é mais uma barreira a ser rompida. A acessibilidade se expande a banheiros adaptados e a outros recursos pedagógicos e didáticos, para que possamos acolher o maior número possível de crianças e adolescentes com deficiências - aposta.