Prefeitura dá início ao curso de Educação no Campo
Curso será ministrado por professoras da UFF/IEAR e UFRRJ
26 de maio de 2014
Professores da rede municipal participaram na manhã de sexta-feira, 23, no Colégio Estadual Nazira Salomão, do primeiro encontro do Curso de Aperfeiçoamento de Práticas Pedagógicas em Educação do Campo.
O curso é uma parceria entre a Prefeitura de Angra, por meio da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, e a Universidade Federal Fluminense (UFF/IEAR) e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), com apoio da Subsecretaria Municipal de Agricultura.
O primeiro encontro teve como objetivo central apresentar o curso e sua proposta. Estavam presentes as coordenadoras de Ilhas e Sertões da Secretaria de Educação, Adriana Plácido, Maria de Lourdes Higino e Rossana Maria Papini, além das professoras Rosilda Benacchio (UFF/IEAR) e Marilia Campos (UFRRJ), que irão ministrar o curso.
- Estamos aqui hoje dando prosseguimento a uma série de formações continuadas. Dessa vez estamos trabalhando com o tema Educação do Campo. Em Angra, temos 19 escolas classificadas como educação do campo, que estão ligadas a nossa Coordenação de Sertões e Ilhas. Então, estamos trazendo essa discussão para os professores para criarmos um curso de extensão e aperfeiçoamento. É um grande esforço no sentido de elucidar essa questão, trazer maior formação e esclarecimentos - explica a coordenadora de Ilhas e Sertões, Rossana Maria Papini.
A carga horária para totalizar o processo pedagógico será dividida entre encontros presenciais (8 encontros / 64h), visitas às unidades escolares (7 visitas / 56h) e atividades em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA / 80h), realizadas através da Plataforma Moodle, totalizando 180h de formação.
Para a professora Marília Campos, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a formação continuada de professores é uma tarefa conjunta entre os municípios, governo federal e as universidades federais. Para ela é totalmente impossível pensar em qualidade da educação, se o professor passa a maior parte do seu tempo trancado na sala de aula.
- Esse é um curso de extensão sobre a forma de aperfeiçoamento. O curso perpassa pelas temáticas da educação no campo, desde seu significado até a legislação relacionada a isso. Aborda ainda a agricologia e o porquê de se falar de uma educação contextualizada. Esse percurso de atividades vai ser percorrido por nós e a ideia é que ao longo desse curso, os professores, juntos com seus estudantes e a comunidade escolar, possam ir sistematizando e organizando um material didático que, ao final desse curso, a gente vai publicá-lo e utiliza-lo na própria escola, visto que a maior parte dos materiais didáticos tradicionais não dialoga com a realidade local - afirma Marilia.
A professora afirma ainda que o contexto de educação do campo é impossível sem as referências de educação popular, as culturas populares, as organizações que os polos do campo costumam produzir e a dimensão da agricologia.
O curso é uma parceria entre a Prefeitura de Angra, por meio da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, e a Universidade Federal Fluminense (UFF/IEAR) e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), com apoio da Subsecretaria Municipal de Agricultura.
O primeiro encontro teve como objetivo central apresentar o curso e sua proposta. Estavam presentes as coordenadoras de Ilhas e Sertões da Secretaria de Educação, Adriana Plácido, Maria de Lourdes Higino e Rossana Maria Papini, além das professoras Rosilda Benacchio (UFF/IEAR) e Marilia Campos (UFRRJ), que irão ministrar o curso.
- Estamos aqui hoje dando prosseguimento a uma série de formações continuadas. Dessa vez estamos trabalhando com o tema Educação do Campo. Em Angra, temos 19 escolas classificadas como educação do campo, que estão ligadas a nossa Coordenação de Sertões e Ilhas. Então, estamos trazendo essa discussão para os professores para criarmos um curso de extensão e aperfeiçoamento. É um grande esforço no sentido de elucidar essa questão, trazer maior formação e esclarecimentos - explica a coordenadora de Ilhas e Sertões, Rossana Maria Papini.
A carga horária para totalizar o processo pedagógico será dividida entre encontros presenciais (8 encontros / 64h), visitas às unidades escolares (7 visitas / 56h) e atividades em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA / 80h), realizadas através da Plataforma Moodle, totalizando 180h de formação.
Para a professora Marília Campos, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a formação continuada de professores é uma tarefa conjunta entre os municípios, governo federal e as universidades federais. Para ela é totalmente impossível pensar em qualidade da educação, se o professor passa a maior parte do seu tempo trancado na sala de aula.
- Esse é um curso de extensão sobre a forma de aperfeiçoamento. O curso perpassa pelas temáticas da educação no campo, desde seu significado até a legislação relacionada a isso. Aborda ainda a agricologia e o porquê de se falar de uma educação contextualizada. Esse percurso de atividades vai ser percorrido por nós e a ideia é que ao longo desse curso, os professores, juntos com seus estudantes e a comunidade escolar, possam ir sistematizando e organizando um material didático que, ao final desse curso, a gente vai publicá-lo e utiliza-lo na própria escola, visto que a maior parte dos materiais didáticos tradicionais não dialoga com a realidade local - afirma Marilia.
A professora afirma ainda que o contexto de educação do campo é impossível sem as referências de educação popular, as culturas populares, as organizações que os polos do campo costumam produzir e a dimensão da agricologia.