VI Fórum de Alfabetização de Angra dos Reis
Evento permite a socialização de experiências entre educadores, contribuindo para a qualidade do ensino
25 de agosto de 2014
A Prefeitura de Angra, por meio da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, em parceria com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), realizou na sexta-feira, 22, o VI Fórum de Alfabetização, Leitura e Escrita (Fale/Angra). O evento aconteceu na Igreja Assembleia de Deus, no Centro, e contou com mais de 300 profissionais do Ensino Fundamental.
O Fale foi criado em 2007, no Rio de Janeiro, e foi implementado em Angra em 2013, por meio de uma articulação entre a Gerência de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação do município e a Unirio. O fórum é parte de um projeto de ensino-pesquisa-extensão que discute, investiga e implementa políticas e práticas de leitura e escrita. O objetivo é propor aos educadores que socializem suas experiências e reflitam sobre seus fazeres, possibilitando a construção de novos saberes e a valorização das práticas docentes, em um diálogo constante entre teoria e prática.
O sexto encontro abordou a temática "A criança que não aprende: interrogações sobre o processo de ensinar e aprender a ler e a escrever". As professoras que se apresentaram foram Celma Aparecida, que leciona nas escolas municipais Mauro Sérgio da Cunha e Santos Dumont, e Flávia Ferreira de Castilho, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que relatou histórias pessoais e os desafios que enfrentou para conseguir se alfabetizar.
- A verdade é que uma boa alfabetização não tem receita, mas possui alguns princípios básicos. O primeiro deles passa por você compreender o entendimento do outro e pensar junto, e não sobre. Eu fui diagnosticada como uma criança com dificuldade de aprendizagem e tive que desenvolver técnicas para conseguir sobreviver à escola - lembrou a professora.
A professora Celma Aparecida falou sobre a necessidade de se mostrar ao aluno a importância que a escola tem na vida dele e de fazer ele se sentir menos intimidado com as tarefas diárias, dando a oportunidade para que ele construa seu próprio saber.
- Podemos identificar facilmente em sala de aula a criança que está com dificuldade de aprendizado. Ela fica parada e alheia a tudo que acontece. Temos que chamar essas crianças para a realidade, mostrando a elas o motivo de estarem na escola. A partir do momento em que você tem uma rotina na sala e que a criança entra nesse ritmo, utilizando o material que você apresenta, sem ser folha, caderno ou livros didáticos, você dá a oportunidade de ele construir o seu saber - afirma Célia, que ensinou que um bom professor tem que valorizar o que as crianças têm de melhor e não ter medo de apresentar a elas coisas novas diariamente, pois cada um aprende dentro do seu tempo.
O Fale foi criado em 2007, no Rio de Janeiro, e foi implementado em Angra em 2013, por meio de uma articulação entre a Gerência de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação do município e a Unirio. O fórum é parte de um projeto de ensino-pesquisa-extensão que discute, investiga e implementa políticas e práticas de leitura e escrita. O objetivo é propor aos educadores que socializem suas experiências e reflitam sobre seus fazeres, possibilitando a construção de novos saberes e a valorização das práticas docentes, em um diálogo constante entre teoria e prática.
O sexto encontro abordou a temática "A criança que não aprende: interrogações sobre o processo de ensinar e aprender a ler e a escrever". As professoras que se apresentaram foram Celma Aparecida, que leciona nas escolas municipais Mauro Sérgio da Cunha e Santos Dumont, e Flávia Ferreira de Castilho, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que relatou histórias pessoais e os desafios que enfrentou para conseguir se alfabetizar.
- A verdade é que uma boa alfabetização não tem receita, mas possui alguns princípios básicos. O primeiro deles passa por você compreender o entendimento do outro e pensar junto, e não sobre. Eu fui diagnosticada como uma criança com dificuldade de aprendizagem e tive que desenvolver técnicas para conseguir sobreviver à escola - lembrou a professora.
A professora Celma Aparecida falou sobre a necessidade de se mostrar ao aluno a importância que a escola tem na vida dele e de fazer ele se sentir menos intimidado com as tarefas diárias, dando a oportunidade para que ele construa seu próprio saber.
- Podemos identificar facilmente em sala de aula a criança que está com dificuldade de aprendizado. Ela fica parada e alheia a tudo que acontece. Temos que chamar essas crianças para a realidade, mostrando a elas o motivo de estarem na escola. A partir do momento em que você tem uma rotina na sala e que a criança entra nesse ritmo, utilizando o material que você apresenta, sem ser folha, caderno ou livros didáticos, você dá a oportunidade de ele construir o seu saber - afirma Célia, que ensinou que um bom professor tem que valorizar o que as crianças têm de melhor e não ter medo de apresentar a elas coisas novas diariamente, pois cada um aprende dentro do seu tempo.