Professores lotam encontro do V Fale
Prática da literatura na sala de alfabetização foi o destaque do fórum
19 de maio de 2014
A Prefeitura de Angra, por meio da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, realizou na sexta-feira, 16, o V Fórum de Alfabetização, Leitura e Escrita (Fale). Repetindo o sucesso do evento anterior, o V Fale reuniu cerca de 400 profissionais de Educação na sede da Igreja Assembleia de Deus, no Centro. A Subsecretária de Educação, Patrícia Dal Col, destacou o Fale como um processo vivo de formação de professor.
- Sem dúvida o Fale é mais uma ação que fomenta na rede uma política de alfabetização para o nosso município. É a troca de práticas docentes de professores que atendem do primeiro ao terceiro ano, dando a possibilidade do docente mostrar a sua prática e seu dia-a-dia na sala de aula. Então, eu considero o Fale um espaço de formação vivo para os professores, pois aqui são eles que fazem esse momento acontecer. Queremos discutir com os profissionais da rede uma política de alfabetização para Angra dos Reis e para isso estamos fazendo com os professores a discussão do cotidiano, das salas de alfabetização e das dificuldades para os avanços, para que, a partir dessas discussões, melhoremos a nossa política de alfabetização - explicou Patrícia Dal Col.
A professora Rosilene Cerqueira, da Escola Municipal José Luiz Ribeiro Reseck, no Frade, contou sua experiência com a prática da literatura na sala de alfabetização. Ela realiza diariamente o hábito da leitura com seus alunos do 1º ano, o que, segundo ela, despertou nas crianças o desejo por escrever livros.
- Eles estão tão apaixonados pela leitura. Todo dia apresento um livro diferente a eles. Mostro a capa, falo sobre o autor e o ilustrador e eles ficam maravilhados. Dei a eles de presente um livro, que é o diário de turma, onde eles fazem os registros das aulas todos os dias. Temos um aluno que é portador de necessidades especiais que não conseguia nem pegar no lápis direito, então para incluí-lo nesse processo, deixamos que ele fosse o ilustrador da capa do nosso livro. Todos os alunos concordaram e ficaram empolgados com o resultado do trabalho -expôs Rosilene.
O V Fale contou também com a participação da professora doutora da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), Edwiges Zaccur, que escolheu a ocasião para realizar o lançamento de seu livro "Alfabetização e Letramento: O que muda quando muda o nome?".
- Tive o prazer de participar de um Fale com uma professora que trouxe a prática da literatura na escola. Sempre defendo que a literatura vem antes do processo de alfabetização. A mãe que conta histórias para o seu bebê ainda na barriga ou com apenas alguns meses de vida, já está movimentando o pensamento dessa criança e estimulando cada vez mais o processo cognitivo. Então, a escola que coloca a literatura à frente, que encanta a criança pelo texto, que vai dramatizando o texto, que vai levando a criança a mergulhar no mundo da imaginação e na fascinação pelo prazer da leitura, convida essa criança em qualquer idade a se alfabetizar entendendo que são práticas de leitura e escrita que fazem sentido em sua vida. Ela precisa se apropriar desse bem cultural, porque é bom e porque é prazeroso - disse Edwiges.
O Fale surgiu em 2007 no Rio de Janeiro, com o objetivo de levar os educadores a socializarem suas experiências e refletirem, a partir de bases teóricas, sobre seus fazeres, possibilitando a construção de novos saberes. Em Angra, o Fale teve início em 2013, por meio de uma articulação entre a Gerência de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação e a Unirio. O Fórum é direcionado a professores, pedagogos e diretores da rede pública municipal de ensino.
- Sem dúvida o Fale é mais uma ação que fomenta na rede uma política de alfabetização para o nosso município. É a troca de práticas docentes de professores que atendem do primeiro ao terceiro ano, dando a possibilidade do docente mostrar a sua prática e seu dia-a-dia na sala de aula. Então, eu considero o Fale um espaço de formação vivo para os professores, pois aqui são eles que fazem esse momento acontecer. Queremos discutir com os profissionais da rede uma política de alfabetização para Angra dos Reis e para isso estamos fazendo com os professores a discussão do cotidiano, das salas de alfabetização e das dificuldades para os avanços, para que, a partir dessas discussões, melhoremos a nossa política de alfabetização - explicou Patrícia Dal Col.
A professora Rosilene Cerqueira, da Escola Municipal José Luiz Ribeiro Reseck, no Frade, contou sua experiência com a prática da literatura na sala de alfabetização. Ela realiza diariamente o hábito da leitura com seus alunos do 1º ano, o que, segundo ela, despertou nas crianças o desejo por escrever livros.
- Eles estão tão apaixonados pela leitura. Todo dia apresento um livro diferente a eles. Mostro a capa, falo sobre o autor e o ilustrador e eles ficam maravilhados. Dei a eles de presente um livro, que é o diário de turma, onde eles fazem os registros das aulas todos os dias. Temos um aluno que é portador de necessidades especiais que não conseguia nem pegar no lápis direito, então para incluí-lo nesse processo, deixamos que ele fosse o ilustrador da capa do nosso livro. Todos os alunos concordaram e ficaram empolgados com o resultado do trabalho -expôs Rosilene.
O V Fale contou também com a participação da professora doutora da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), Edwiges Zaccur, que escolheu a ocasião para realizar o lançamento de seu livro "Alfabetização e Letramento: O que muda quando muda o nome?".
- Tive o prazer de participar de um Fale com uma professora que trouxe a prática da literatura na escola. Sempre defendo que a literatura vem antes do processo de alfabetização. A mãe que conta histórias para o seu bebê ainda na barriga ou com apenas alguns meses de vida, já está movimentando o pensamento dessa criança e estimulando cada vez mais o processo cognitivo. Então, a escola que coloca a literatura à frente, que encanta a criança pelo texto, que vai dramatizando o texto, que vai levando a criança a mergulhar no mundo da imaginação e na fascinação pelo prazer da leitura, convida essa criança em qualquer idade a se alfabetizar entendendo que são práticas de leitura e escrita que fazem sentido em sua vida. Ela precisa se apropriar desse bem cultural, porque é bom e porque é prazeroso - disse Edwiges.
O Fale surgiu em 2007 no Rio de Janeiro, com o objetivo de levar os educadores a socializarem suas experiências e refletirem, a partir de bases teóricas, sobre seus fazeres, possibilitando a construção de novos saberes. Em Angra, o Fale teve início em 2013, por meio de uma articulação entre a Gerência de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação e a Unirio. O Fórum é direcionado a professores, pedagogos e diretores da rede pública municipal de ensino.