Cultuar inicia preparativos para Festa do Divino
Inscrições para as tradicionais danças começam dia 2 de abril
19 de março de 2014
Uma das mais tradicionais festas da cultura popular de Angra dos Reis - a festa do Divino Espírito Santo - já começou a ser preparada pela Fundação Cultural do Município (Cultuar) com apoio da Paróquia Nossa Senhora da Conceição. A festa será realizada de 30 de maio a 8 de junho, com uma extensa programação religiosa e cultural.
As celebrações religiosas terão início no dia 30 de maio, com novenas e missas na igreja Matriz e a entrega das bandeiras do Divino às comunidades da paróquia.
As tradicionais danças, apresentadas durante a festa, estarão com inscrições abertas para os interessados em participar de 2 a 11 de abril, na Casa Larangeiras.
São 32 vagas para a dança dos coquinhos, 32 para os velhos, 36 para os marujos, 28 para lanceiros e 32 para a dança das jardineiras.
No ato da inscrição, os interessados devem apresentar documento de identificação, e as crianças devem estar acompanhados pelos pais ou responsáveis e ter altura máxima de 1,30m para participar da dança dos coquinhos.
O menino imperador deste ano, escolhido através de sorteio pela Paróquia Nossa Senhora da Conceição, foi Kauã dos Reis Abreu da Silva, 11 anos, morador do Morro do Peres e, para o séquito, foram sorteados Vítor Soares Machado, Leonardo Silva dos Santos, João Fellipe Cotia da Rocha, João Gabriel Domingues, Gabriel Fonseca do Amaral, Matheus Ricardo Gullo, Pedro dos Anjos Gomes e Wellington Brito Leite Júnior
DANÇAS FOLCLÓRICAS
COQUINHOS
Os coquinhos representam os filhos de escravos, que dançavam homenageando o Menino Imperador. Usam máscaras e capuzes para não serem reconhecidos. Na sua roupa são presos diversos guizos, que, com seu ruído característico, anunciam a sua presença nas ruas, na igreja, no império e na casa do imperador.
JARDINEIRAS
Esta dança é executada por moças, metade vestidas de jardineiras e metade de jardineiros, trazendo nas mãos arcos floridos, com os quais fazem as evoluções.
Como nas demais danças, a coreografia é antiga e muito simples, criada pela própria comunidade.
LANCEIROS
A dança dos lanceiros ficou esquecida por muitos anos. No ano de 1986, após pesquisa realizada com três saudosos músicos angrenses - Maria Delphina Moreira Dias, Benedito Francisco do Amorim e Dioguino Lopes Lica - foi recuperada a valsa dos lanceiros.
DANÇA DOS VELHOS
A mais popular e conhecida dança da festa é sem dúvida a dança dos velhos. Eles representam os antigos que homenageavam o Menino Imperador com seus movimentos simples e alegres, semelhantes às quadrilhas junina. Vestem-se com roupas de tecido barato, enfeitadas com rendas, e usam máscaras de papelão preto para não serem reconhecidos. Originalmente era dançada exclusivamente por homens, sendo metade caracterizados de velhos com suas bengalas, e a outra metade de velhas com toucas, tranças e saias rodadas.
MARUJOS
Encerrando o espetáculo das noites festivas, apresentam-se os marujos, representando os marinheiros da esquadra portuguesa, que, segundo a lenda, integravam a tripulação da embarcação que trazia o Menino Imperador. Vestidos com suas fardas, os marujos dançam ao som de marchas e dobrados, evoluindo e formando diversos desenhos, como, por exemplo, a âncora. Na entrada saúdam o Menino Imperador e o povo. Depois, dançam com suas machadinhas e, no final, queimam os fogos da barquinha e do canhão.
As celebrações religiosas terão início no dia 30 de maio, com novenas e missas na igreja Matriz e a entrega das bandeiras do Divino às comunidades da paróquia.
As tradicionais danças, apresentadas durante a festa, estarão com inscrições abertas para os interessados em participar de 2 a 11 de abril, na Casa Larangeiras.
São 32 vagas para a dança dos coquinhos, 32 para os velhos, 36 para os marujos, 28 para lanceiros e 32 para a dança das jardineiras.
No ato da inscrição, os interessados devem apresentar documento de identificação, e as crianças devem estar acompanhados pelos pais ou responsáveis e ter altura máxima de 1,30m para participar da dança dos coquinhos.
O menino imperador deste ano, escolhido através de sorteio pela Paróquia Nossa Senhora da Conceição, foi Kauã dos Reis Abreu da Silva, 11 anos, morador do Morro do Peres e, para o séquito, foram sorteados Vítor Soares Machado, Leonardo Silva dos Santos, João Fellipe Cotia da Rocha, João Gabriel Domingues, Gabriel Fonseca do Amaral, Matheus Ricardo Gullo, Pedro dos Anjos Gomes e Wellington Brito Leite Júnior
DANÇAS FOLCLÓRICAS
COQUINHOS
Os coquinhos representam os filhos de escravos, que dançavam homenageando o Menino Imperador. Usam máscaras e capuzes para não serem reconhecidos. Na sua roupa são presos diversos guizos, que, com seu ruído característico, anunciam a sua presença nas ruas, na igreja, no império e na casa do imperador.
JARDINEIRAS
Esta dança é executada por moças, metade vestidas de jardineiras e metade de jardineiros, trazendo nas mãos arcos floridos, com os quais fazem as evoluções.
Como nas demais danças, a coreografia é antiga e muito simples, criada pela própria comunidade.
LANCEIROS
A dança dos lanceiros ficou esquecida por muitos anos. No ano de 1986, após pesquisa realizada com três saudosos músicos angrenses - Maria Delphina Moreira Dias, Benedito Francisco do Amorim e Dioguino Lopes Lica - foi recuperada a valsa dos lanceiros.
DANÇA DOS VELHOS
A mais popular e conhecida dança da festa é sem dúvida a dança dos velhos. Eles representam os antigos que homenageavam o Menino Imperador com seus movimentos simples e alegres, semelhantes às quadrilhas junina. Vestem-se com roupas de tecido barato, enfeitadas com rendas, e usam máscaras de papelão preto para não serem reconhecidos. Originalmente era dançada exclusivamente por homens, sendo metade caracterizados de velhos com suas bengalas, e a outra metade de velhas com toucas, tranças e saias rodadas.
MARUJOS
Encerrando o espetáculo das noites festivas, apresentam-se os marujos, representando os marinheiros da esquadra portuguesa, que, segundo a lenda, integravam a tripulação da embarcação que trazia o Menino Imperador. Vestidos com suas fardas, os marujos dançam ao som de marchas e dobrados, evoluindo e formando diversos desenhos, como, por exemplo, a âncora. Na entrada saúdam o Menino Imperador e o povo. Depois, dançam com suas machadinhas e, no final, queimam os fogos da barquinha e do canhão.