Prefeitura combate roedores
Uso do chumbinho é ineficaz, pois causa o efeito bumerangue, dobrando a população de ratos
16 de abril de 2014
A Prefeitura de Angra dos Reis, por meio da Secretaria de Saúde, através da Vigilância Ambiental e Zoonoses, realiza periodicamente a desratização de pontos estratégicos do município.
Os roedores vivem em colônias e sempre mantêm a quantidade de membros iguais. Segundo o diretor de Vigilância Ambiental, Romário Aquino, quando um membro da colônia morre envenenado, as fêmeas entram no cio para "repor" o roedor que falta e o restante da ninhada é expulso, criando assim uma nova colônia de ratos. Existem três tipos de roedores no município: rato de telhado ou de forro, ratazana e camundongos.
- É importante salientar que o uso do chumbinho é uma forma ineficaz de acabar com os roedores, pois cria um efeito bumerangue. O chumbinho mata rápido, fazendo com que o indivíduo não volte para a colônia, ocasionando um efeito instantâneo de reprodução da mesma, para "repor" o membro ausente. O chumbinho soluciona momentaneamente, mas depois a quantidade de rato dobra. Para matar uma ninhada, deve-se usar o raticida certo. Ele demora horas para fazer efeito no animal, dando tempo suficiente para o rato voltar para a colônia, fazer com que o restante dos membros se alimentem da comida envenenada - ressaltou Romário.
Romário lembra também que não se deve proporcionar aos ratos os três "As" que garantem a proliferação da colônia (alimento, acesso, abrigo e água). Menos de uma tampinha de refrigerante com água já é o suficiente para o rato se manter saudável durante o dia. Não ter restos de comida, lixo que acumule água, abrigos, como entulhos na rua, é fundamental para evitar os roedores.
Os ratos são transmissores da leptospirose, doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira, presente na urina de ratos e transmitida ao homem pelo contato com a urina do animal. Qualquer pessoa que tiver contato com a água das chuvas ou lama contaminadas também poderá se infectar. A infecção se dá através da absorção da pele e, se houver algum arranhão ou ferimento, as chances de infecção aumentam.
A Secretária de Saúde atua energicamente na cidade através das visitas periódicas nas vias públicas, com a aplicação de raticida nas saídas das ninheiras e lugares por onde o animal passa, como medida de eliminação. Medidas de prevenção também são tomadas, através de visitas domiciliares e apresentações educativas para as crianças nas escolas.
Para mais informação entre em contato com a Vigilância Ambiental e Zoonose, pelos telefones: 3377-1594/ 3377-4025.
RATOEIRAS
A ratoeira é um processo mecânico eficaz para camundongos, roedores de casa, pois captura o animal antes de chegar à comida. É fundamental deixar a ratoeira durante uma semana, em um lugar onde o roedor está habituado a passar. Após a captura, a ratoeira deve ser lavada com água e sabão, para tirar o cheiro do animal capturado e ser reutilizada com sucesso.
CRONOGRAMA DAS VIAS PÚBLICA DE DESRATIZAÇÃO:
Dia 16 - Campo Belo
Dia 17 - Vila Histórica
Dia 24 - Parque Mambucaba
Dia 28 - Monsuaba e Paraíso
Dia 29 Morros do Centro
Dia 30 Campo Belo
Os roedores vivem em colônias e sempre mantêm a quantidade de membros iguais. Segundo o diretor de Vigilância Ambiental, Romário Aquino, quando um membro da colônia morre envenenado, as fêmeas entram no cio para "repor" o roedor que falta e o restante da ninhada é expulso, criando assim uma nova colônia de ratos. Existem três tipos de roedores no município: rato de telhado ou de forro, ratazana e camundongos.
- É importante salientar que o uso do chumbinho é uma forma ineficaz de acabar com os roedores, pois cria um efeito bumerangue. O chumbinho mata rápido, fazendo com que o indivíduo não volte para a colônia, ocasionando um efeito instantâneo de reprodução da mesma, para "repor" o membro ausente. O chumbinho soluciona momentaneamente, mas depois a quantidade de rato dobra. Para matar uma ninhada, deve-se usar o raticida certo. Ele demora horas para fazer efeito no animal, dando tempo suficiente para o rato voltar para a colônia, fazer com que o restante dos membros se alimentem da comida envenenada - ressaltou Romário.
Romário lembra também que não se deve proporcionar aos ratos os três "As" que garantem a proliferação da colônia (alimento, acesso, abrigo e água). Menos de uma tampinha de refrigerante com água já é o suficiente para o rato se manter saudável durante o dia. Não ter restos de comida, lixo que acumule água, abrigos, como entulhos na rua, é fundamental para evitar os roedores.
Os ratos são transmissores da leptospirose, doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira, presente na urina de ratos e transmitida ao homem pelo contato com a urina do animal. Qualquer pessoa que tiver contato com a água das chuvas ou lama contaminadas também poderá se infectar. A infecção se dá através da absorção da pele e, se houver algum arranhão ou ferimento, as chances de infecção aumentam.
A Secretária de Saúde atua energicamente na cidade através das visitas periódicas nas vias públicas, com a aplicação de raticida nas saídas das ninheiras e lugares por onde o animal passa, como medida de eliminação. Medidas de prevenção também são tomadas, através de visitas domiciliares e apresentações educativas para as crianças nas escolas.
Para mais informação entre em contato com a Vigilância Ambiental e Zoonose, pelos telefones: 3377-1594/ 3377-4025.
RATOEIRAS
A ratoeira é um processo mecânico eficaz para camundongos, roedores de casa, pois captura o animal antes de chegar à comida. É fundamental deixar a ratoeira durante uma semana, em um lugar onde o roedor está habituado a passar. Após a captura, a ratoeira deve ser lavada com água e sabão, para tirar o cheiro do animal capturado e ser reutilizada com sucesso.
CRONOGRAMA DAS VIAS PÚBLICA DE DESRATIZAÇÃO:
Dia 16 - Campo Belo
Dia 17 - Vila Histórica
Dia 24 - Parque Mambucaba
Dia 28 - Monsuaba e Paraíso
Dia 29 Morros do Centro
Dia 30 Campo Belo