Aumento nas contrapartidas da Eletronuclear
Dois convênios foram efetivados, para as secretarias de Meio Ambiente e Defesa Civil
15 de agosto de 2014
A Prefeitura de Angra dos Reis e a Eletronuclear anunciaram, na tarde desta quinta-feira, 14, o aditamento do valor a ser repassado ao município como contrapartida pela construção da usina nuclear Angra 3. Após as negociações, comandadas pela prefeita Conceição Rabha, o valor passou de R$ 150 milhões para R$ 187 milhões e será empregado em diversas áreas.
- Quero aqui agradecer aos profissionais da Subsecretaria de Planejamento, que fizeram um grande esforço para que pudéssemos assinar este aditamento hoje. Através de readequações efetuadas nos projetos, conseguimos a correção. Nossa expectativa é que novos convênios sejam assinados depois das eleições, voltados para o saneamento básico, saúde e educação - disse a prefeita Conceição.
Os recursos das contrapartidas por Angra 3 serão utilizados em projetos nas áreas de Saúde, Educação, Saneamento, Meio Ambiente, Infraestrutura e Cultura. Além do aditamento foram assinados dois outros convênios: o primeiro, no valor de R$ 8 milhões; o segundo, para a Defesa Civil, na quantia de R$ 1,9 milhão. O de R$ 8 milhões permitirá a realização de estudos de geoprocessamento do solo e georreferenciamento do município, a serem coordenados pelas secretarias de Meio Ambiente e de Defesa Civil.
- Assumimos a missão de resgatar nossa relação com a prefeitura, que sempre foi altamente produtiva. A Prefeitura de Angra é a entidade externa mais importante para a Eletronuclear e por isso nunca podemos estar em conflito. A revisão do termo de compromisso tinha de ser feita, pois a atual gestão tem suas prioridades e os projetos não estavam andando na gestão anterior. Com relação ao convênio com a Defesa Civil, entendemos que ainda não é o suficiente, pois a instituição é um dos pontos mais relevantes de nossa administração, e buscaremos formas de repassar mais recursos para a autarquia - destacou Leonam dos Santos Guimarães, diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente da Eletrobras/Eletronuclear.
A assinatura do convênio com a Defesa Civil, de aproximadamente R$ 1,9 milhão, permitirá a aquisição de equipamentos e melhorias na instituição.
- Este é um momento de celebração não só para os funcionários da Defesa Civil. Desde 2009 esperávamos por este convênio e que agora, com o empenho da prefeita Conceição, está saindo do papel. Receberemos os valores referentes a este convênio em quatro parcelas. Vamos adquirir veículos, botes, motores para nossas embarcações, além de equipamentos de informática - disse Marco Oliveira, secretário de Defesa Civil.
Paulo Gonçalves, coordenador de Responsabilidade Socioambiental e Comunicação; os vereadores Marco Aurélio, Carlinhos Santo Antônio e Lia; além de outras autoridades municipais, participaram do evento.
SOBRE ANGRA 3
Angra 3 será a terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis. Quando entrar em operação comercial, em maio de 2018, a nova unidade, com potência de 1.405 megawatts, será capaz de gerar mais de 12 milhões de megawatts-hora por ano, energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período. Com Angra 3, a energia nuclear passará a gerar o equivalente a 50% do consumo do estado do Rio de Janeiro.
- Quero aqui agradecer aos profissionais da Subsecretaria de Planejamento, que fizeram um grande esforço para que pudéssemos assinar este aditamento hoje. Através de readequações efetuadas nos projetos, conseguimos a correção. Nossa expectativa é que novos convênios sejam assinados depois das eleições, voltados para o saneamento básico, saúde e educação - disse a prefeita Conceição.
Os recursos das contrapartidas por Angra 3 serão utilizados em projetos nas áreas de Saúde, Educação, Saneamento, Meio Ambiente, Infraestrutura e Cultura. Além do aditamento foram assinados dois outros convênios: o primeiro, no valor de R$ 8 milhões; o segundo, para a Defesa Civil, na quantia de R$ 1,9 milhão. O de R$ 8 milhões permitirá a realização de estudos de geoprocessamento do solo e georreferenciamento do município, a serem coordenados pelas secretarias de Meio Ambiente e de Defesa Civil.
- Assumimos a missão de resgatar nossa relação com a prefeitura, que sempre foi altamente produtiva. A Prefeitura de Angra é a entidade externa mais importante para a Eletronuclear e por isso nunca podemos estar em conflito. A revisão do termo de compromisso tinha de ser feita, pois a atual gestão tem suas prioridades e os projetos não estavam andando na gestão anterior. Com relação ao convênio com a Defesa Civil, entendemos que ainda não é o suficiente, pois a instituição é um dos pontos mais relevantes de nossa administração, e buscaremos formas de repassar mais recursos para a autarquia - destacou Leonam dos Santos Guimarães, diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente da Eletrobras/Eletronuclear.
A assinatura do convênio com a Defesa Civil, de aproximadamente R$ 1,9 milhão, permitirá a aquisição de equipamentos e melhorias na instituição.
- Este é um momento de celebração não só para os funcionários da Defesa Civil. Desde 2009 esperávamos por este convênio e que agora, com o empenho da prefeita Conceição, está saindo do papel. Receberemos os valores referentes a este convênio em quatro parcelas. Vamos adquirir veículos, botes, motores para nossas embarcações, além de equipamentos de informática - disse Marco Oliveira, secretário de Defesa Civil.
Paulo Gonçalves, coordenador de Responsabilidade Socioambiental e Comunicação; os vereadores Marco Aurélio, Carlinhos Santo Antônio e Lia; além de outras autoridades municipais, participaram do evento.
SOBRE ANGRA 3
Angra 3 será a terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis. Quando entrar em operação comercial, em maio de 2018, a nova unidade, com potência de 1.405 megawatts, será capaz de gerar mais de 12 milhões de megawatts-hora por ano, energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período. Com Angra 3, a energia nuclear passará a gerar o equivalente a 50% do consumo do estado do Rio de Janeiro.