Angra recebe ração para experimento na pesca
Secretário de Pesca do Estado veio ao município pessoalmente entregar a ração
14 de abril de 2014
A Prefeitura de Angra dos Reis, por meio da Secretaria de Pesca e Aquicultura, recebeu na sexta-feira, 11, o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, José Bonifácio Ferreira Novellinome, que entregou pessoalmente ao vice-prefeito Leandro Silva 280kg de ração, que serão usadas no experimento de alimentação do bijupirá, em tranques-rede. Angra, além de ser uma das pioneiras na produção do peixe bijupirá, será a primeira a participar da pesquisa sobre a adequação da alimentação do peixe, já que não existe ainda uma alimentação adequada para a espécie, criada em cativeiros. A farinha de peixe que compõe a ração é proveniente da República Islâmica da Maritânia, situada no noroeste da África.
O objetivo da pesquisa é desenvolver um pacote tecnológico para o bijupirá, espécie que, segunda pesquisadores da Fiperj, tem um crescimento rápido, chegando a crescer 3kg em um ano.
Segundo o secretário de Pesca e Aquicultura, Júlio Magno, a pesquisa põe Angra dos Reis em evidência, no que diz respeito à produção do bijupirá.
- A cidade foi uma das primeiras a produzir a espécie em tanques-rede e foi uma das únicas que obteve sucesso na produção do peixe. É muito importante sediar essa pesquisa, pois a ração corresponde a 70% do custo total da produção. Com essa pesquisa pública, Angra sai ganhando por se tornar referência na criação da espécie em cativeiros - afirmou ele.
A idealização da ração aconteceu por meio de uma pesquisa da Fiperj, que fez contato com a SML Group, na Maritânia, produtora de farinha de peixe, que viu na proposta do Estado, uma oportunidade de expandir sua produção. O grupo doou 150kg de farinha de peixe. A farinha foi encaminhada para a Central Norte Rações, em Bom Jardim, que também doou o restante dos ingredientes para a produção da ração para o peixe.
Para o pesquisador da Fiperj, Felipe Landuce, a farinha é rica em proteína, pois é feita com o peixe inteiro.
- A produção do Brasil é voltada para enlatados e a matéria-prima para a farinha acaba sendo os rejeitos do pescado, o que resulta em uma ração não satisfatória para o crescimento do bijupirá - ressaltou ele.
O secretário de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, José Bonifácio, em sua primeira visita oficial como secretário, explicou todo o processo.
- Essa ração será usada em um único produtor, para fins de pesquisa. Vamos acompanhar o crescimento de cerca de 200 animais, que vão passar a consumir a ração, durante três meses. A partir dos resultados, vamos viabilizar ou não esse procedimento em outras produções do estado - falou Bonifácio.
A pesquisa será realizada na Fazenda d#39;Àgua, na Vila Velha. O crescimento será acompanhado por técnico da Secretaria Municipal de Pesca de Angra dos Reis e profissionais da Fiperj. A Fiperj vai analisar fatores como ganho de peso, crescimento específico, análise centesimal da carcaça e também fará um estudo de viabilidade econômica, envolvendo o levantamento do custo operacional, receita bruta, fluxo de caixa e cenários possíveis. Esse procedimento visa equalizar e aliar o econômico com a qualidade do produto.
O objetivo da pesquisa é desenvolver um pacote tecnológico para o bijupirá, espécie que, segunda pesquisadores da Fiperj, tem um crescimento rápido, chegando a crescer 3kg em um ano.
Segundo o secretário de Pesca e Aquicultura, Júlio Magno, a pesquisa põe Angra dos Reis em evidência, no que diz respeito à produção do bijupirá.
- A cidade foi uma das primeiras a produzir a espécie em tanques-rede e foi uma das únicas que obteve sucesso na produção do peixe. É muito importante sediar essa pesquisa, pois a ração corresponde a 70% do custo total da produção. Com essa pesquisa pública, Angra sai ganhando por se tornar referência na criação da espécie em cativeiros - afirmou ele.
A idealização da ração aconteceu por meio de uma pesquisa da Fiperj, que fez contato com a SML Group, na Maritânia, produtora de farinha de peixe, que viu na proposta do Estado, uma oportunidade de expandir sua produção. O grupo doou 150kg de farinha de peixe. A farinha foi encaminhada para a Central Norte Rações, em Bom Jardim, que também doou o restante dos ingredientes para a produção da ração para o peixe.
Para o pesquisador da Fiperj, Felipe Landuce, a farinha é rica em proteína, pois é feita com o peixe inteiro.
- A produção do Brasil é voltada para enlatados e a matéria-prima para a farinha acaba sendo os rejeitos do pescado, o que resulta em uma ração não satisfatória para o crescimento do bijupirá - ressaltou ele.
O secretário de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, José Bonifácio, em sua primeira visita oficial como secretário, explicou todo o processo.
- Essa ração será usada em um único produtor, para fins de pesquisa. Vamos acompanhar o crescimento de cerca de 200 animais, que vão passar a consumir a ração, durante três meses. A partir dos resultados, vamos viabilizar ou não esse procedimento em outras produções do estado - falou Bonifácio.
A pesquisa será realizada na Fazenda d#39;Àgua, na Vila Velha. O crescimento será acompanhado por técnico da Secretaria Municipal de Pesca de Angra dos Reis e profissionais da Fiperj. A Fiperj vai analisar fatores como ganho de peso, crescimento específico, análise centesimal da carcaça e também fará um estudo de viabilidade econômica, envolvendo o levantamento do custo operacional, receita bruta, fluxo de caixa e cenários possíveis. Esse procedimento visa equalizar e aliar o econômico com a qualidade do produto.