Nesta quarta-feira, 8 de fevereiro, completou três semanas a intervenção da Santa Casa, realizada pela Prefeitura de Angra, seguindo recomendação do Ministério Público. A intervenção se deu em virtude dos problemas apresentados pelo hospital, que vinham causando a paralisação e o mau funcionamento dos serviços de saúde. Além disso, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) também questionava a prestação de contas da unidade há alguns anos.
Segundo o interventor nomeado pelo prefeito em exercício Essiomar Gomes, Guilherme Fidalgo, servidor de carreira e auditor administrativo da Fusar, o saldo da operação, até o momento, é positivo. “Em relação à intervenção, estamos ‘apagando incêndios’ em 60% da operação; 40% da ação são de produção, de reestruturação de uma estrutura administrativa condizente com a complexidade do hospital.”
A intervenção na Santa Casa está prevista para durar oficialmente 12 meses. A prefeitura vai aumentar o repasse de verba ao hospital durante o período, de R$ 9 milhões para R$ 11 milhões, na intenção de apoiar ainda mais a operação. “Só vamos sair daqui quando o hospital estiver saneado e também funcionando corretamente”, reforça o interventor.
Os estoques de medicamentos que estavam abaixo do nível estão sendo abastecidos; os equipamentos que se encontravam parados por falta de manutenção também estão entrando em funcionamento. “Com essa reestruturação, estamos criando algo sólido, que vai durar para sempre. Seria impossível executar qualquer plano sem ter o hospital estruturado”, explica Guilherme Fidalgo, antes de continuar: “Já adquirimos leitos novos para o centro cirúrgico, carrinhos de anestesia e uma mesa cirúrgica radiotransparente, entre outros equipamentos. Estamos construindo os pilares administrativos da instituição para conseguir realizar o nosso plano estratégico.”
Intervenção da Santa Casa completa três semanas
Reestruturação do hospital vem sendo realizada gradativamente