Cultura e Ecologia no Festival de Música da Ilha Grande

Preservação do meio ambiente, proteção dos oceanos e o legado da cultura caiçara foram os principais assuntos do dia

Sábado, 09/07/2022 | Secretaria de Eventos .


As ações culturais e ecológicas continuaram sendo realizadas intensamente no segundo dia de eventos do Festival de Música da Ilha Grande. Ações de conscientização ambiental e rodas de conversa marcaram o sábado, 9 de julho, na Vila do Abraão.

No começo da manhã, às 9h, a Brigada Mirim realizou uma ação de coleta de lixo e material reciclável em vários pontos da Vila do Abraão. O objetivo principal da ação de hoje foi de chamar a atenção dos turistas e moradores da localidade, despertando assim um importante sentimento de proteção com o nosso Patrimônio Mundial.

Em seguida, às 11h, foi a vez de o público aprender um pouco mais sobre a cultura caiçara. Uma roda de vivência, mediada por Seu Celino Canoeiro e Marcelo Rasta, trouxe diversas curiosidades, trocas de experiências e tradições da cultura caiçara. Após a roda de vivência, um documentário sobre os canoeiros foi apresentado ao público. Às 12h, o artista Marcelo Rasta continuou animando a Casa de Cultura, com uma pintura coletiva que começou na sexta-feira, 8 de julho, e se estende até o domingo. A criançada mais uma vez adorou pintar e se informar sobre as técnicas e tintas utilizadas na arte.

Na parte da tarde, a proteção dos oceanos e da vida marinha foi o destaque da Casa de Cultura. Com a apresentação MarulhoEco, os visitantes puderam aprender um pouco mais sobre os cuidados com o nosso mar, além de adquirir produtos típicos produzidos pela equipe do MarulhoEco.

– Nosso objetivo é evitar que redes de pescas sejam lançadas ao mar. Utilizamos as redes para produzir os mais diversos produtos como fruteiras e bolsas em parceria com os pescadores da Ilha Grande. Em aproximadamente um ano e meio, já foram interceptadas mais de uma tonelada de redes. Com todas as vendas feitas, já geramos cerca de R$ 100 mil para a comunidade local – destacou Beatriz Mattiuzo, fundadora do projeto MarulhoEco.

Para finalizar a programação ecológica, uma roda de conversa do IPHAN abordou diversos temas sobre o nosso Patrimônio Mundial.