.
Estudantes das escolas municipais Benedito dos Santos Barbosa, em Monsuaba, e Manoelina Rodrigues, no Parque Mambucaba, começaram a passar por consultas nos ônibus oftalmológicos do projeto Saúde no Olhar a partir desta quinta-feira, 15 de setembro. Serão atendidos mais de 19 mil alunos da rede pública de ensino – crianças em idade escolar –, e caso seja detectada a necessidade de óculos, o Hospital Municipal da Japuíba (HMJ) fornecerá o acessório aos estudantes.
Estacionados inicialmente entre 3 e 5 dias em cada escola, os dois ônibus, um em cada unidade de ensino, vão atender cerca de 60 a 70 alunos por dia, num total de 360 estudantes. Outras escolas municipais e bairros serão atendidos em seguida.
De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 30% das crianças em idade escolar apresentam algum problema de vista, e até 12% delas apresentam a necessidade de usar óculos. O projeto Saúde no Olhar tem como objetivo eliminar as dificuldades de aprendizado que acabam surgindo por conta desses problemas.
Acompanhando a filha durante o exame no ônibus localizado na escola de Monsuaba, a doméstica Fabiana Paulino Gouveia, de 46 anos, ficou feliz com a ação. “Isso é muito bom, porque vai impedir que as crianças tenham dificuldade em ler e estudar. Gosto de acompanhar minha filha e acho importante – declara.
Os consultórios móveis, nos ônibus, não perdem em nada em comparação aos consultórios físicos. Eles estão oferecendo aos alunos exames de autorrefração e fundo dos olhos, entre outros, funcionando como um consultório completo. Caso seja identificada alguma patologia mais séria, o estudante é encaminhado à Secretaria de Saúde, com o órgão dando sequência ao atendimento – tudo isso com os pais sendo comunicados sobre todas as etapas dos atendimentos.
– Os alunos estão muito animados e felizes com a ação, e alguns, de tão ansiosos, querem passar na frente na hora de fazer o exame. Acho que isso tem que acontecer sempre, porque a educação precisa do suporte das outras secretarias. Em relação à visão, com os alunos tendo acesso ao atendimento oftalmológico na escola, isso já resolve boa parte dos problemas – explica a auxiliar de direção da Escola Municipal Benedito dos Santos Barbosa, Carolina Estevão Martins Galhardo.