Dezenas de crianças com idades entre 6 e 7 anos, que estudam no 1º ano da Escola Municipal Manoel Ramos, na Nova Angra, participaram nesta terça-feira, 6 de setembro, de uma atividade lúdica e informativa sobre a saúde auditiva, ministrada por profissionais da Saúde e da Educação de Angra dos Reis.
Realizada em dois turnos, às 8h30 e às 13h30, com turmas diferentes, a atividade, uma parceria entre Saúde e Educação por meio do projeto Saúde na Escola, ofereceu prevenção e promoção da saúde auditiva aos alunos através de informações sobre o funcionamento da audição e sobre os cuidados que devemos ter.
– Com essa ação, buscamos a promoção da saúde auditiva, assim como a prevenção das deficiências. Temos também o intuito de identificar precocemente crianças com possíveis perdas auditivas, principalmente nos anos iniciais de alfabetização – explica a fonoaudióloga Aline Mansur, responsável técnica pela Área Técnica da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Saúde, que na ocasião, contava com os fonoaudiólogos Ana Paula de Oliveira e Renato Cunha na equipe que organizou a atividade.
Os alunos assistiram a vídeos e animações sobre o funcionamento do sistema auditivo. Eles fizeram perguntas sobre o tema e participaram de uma brincadeira que simulava o mecanismo da audição. Além disso, também receberam informações sobre o risco para a audição motivado pelo uso excessivo de fone de ouvido, que causa um tipo de perda irreversível.
A partir dessa ação, os professores responderão a um questionário sobre os alunos, com o intuito de ajudar na identificação daqueles que poderiam apresentar maior risco para perda auditiva. Posteriormente, esses estudantes passarão por uma avaliação auditiva, e aqueles em que forem detectados algum grau de perda, serão acompanhados pela rede de saúde do município.
A Escola Municipal Manoel Ramos foi escolhida para ser a primeira unidade do município a receber a ação por conta de atender aos critérios pactuados no projeto – referentes às creches municipais, alunos em medida socioeconômica e `às escolas que tenham pelo menos 50% de alunos matriculados beneficiários do Bolsa Família/Auxílio Brasil. De qualquer forma, a ideia é expandir as atividades para toda a rede municipal.