“Desenrola, bate... E mata o mosquitinho”. Com essa paródia musical, a equipe da Saúde do município, em parceria com a Educação, retornou às escolas municipais numa ação contra o mosquito que transmite doenças como a dengue, chikungunya e zika, focando na prevenção por meio de uma linguagem lúdica, com direito a disfarce de mosquito e muita descontração para os alunos.
Após a pandemia, a E.M Cornelis Verolme, em Jacuecanga, foi a primeira unidade a ser visitada no retorno da ação. O encontro com os estudantes aconteceu na sexta-feira, 27 de maio, e contou com a presença de agentes de controle de vetores, que divulgaram orientações simples e eficazes sobre como evitar doenças perigosas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
– Estamos fazendo um bate-papo com as turmas, apresentando nosso casal de mosquitos do bem, que veio para trazer informações para as crianças, pedindo o apoio delas nas vistorias dos quintais de suas casas. Crianças são multiplicadoras de informações, e por isso, esperamos que elas possam reproduzir essas ações de prevenção e combate à dengue – explica a agente de controle de vetores, Cecília Mendonça.
Caixas d’água, tonéis, galões, poços e barris bem vedados; calhas limpas; pneus sem água e em lugares cobertos; ralos limpos e com tela; bandejas de geladeira e de ar-condicionado limpas e sem água, pratos de vasos de planta com areia até a borda; vasos sanitários, sem uso constante, fechados; baldes e garrafas virados com a boca para baixo; lixos e materiais para descarte dentro de sacos plásticos bem vedados e piscinas e fontes sempre tratadas são alguns dos cuidados que devem ser tomados na intenção de reforçar o combate ao Aedes aegypti e às doenças transmitidas pelo mosquito.
– Fazemos várias ações contra as arboviroses, mas o foco, na maioria das vezes, está dentro das casas das pessoas. Por isso, as crianças devem ser os principais propagadores e disseminadores dessas ações. Temos colocado de forma lúdica, para os anos iniciais, por meio de bonecos, músicas e vídeos no canal do YouTube da Secretaria de Educação, a necessidade de ações rápidas que, em 10 minutos por semana, podem salvar vidas – conta o secretário de Saúde, Glauco Fonseca de Oliveira.