Amanhã tem campanha de combate ao tabagismo

O Dia Nacional de Combate ao Tabagismo é celebrado nesta terça-feira, 29. E em Angra, vão acontecer ações educativas na Praça da Matriz, Centro

Segunda-Feira, 28/08/2017 | Secretaria Executiva Hospitalar .

A Prefeitura de Angra, através da Secretaria de Saúde (Departamento de Saúde Coletiva, Coordenação de Saúde de Programas Especiais e Área Técnica do Programa Nacional de Combate ao Tabagismo), promove nesta terça-feira, amanhã (29), das 9h às 15h, na Praça da Matriz, Centro, ações educativas de orientações dos malefícios do fumo à saúde. As ações têm o apoio do PSE, PES, NASF (3º Distrito) e equipe de enfermagem.
As atividades têm como tema “Desenvolvimento sustentável – Tabaco gera desenvolvimento?”, a equipe de profissionais da saúde estará distribuindo material informativo com conteúdo educativo, avaliação dos níveis de impurezas em fumantes, e ainda vai acontecer a apresentação da peça teatral “Fumar pra quê?”, com o Grupo Motiró, com a participação dos atores Duda Miranda, Bruno Menezes, Thiago, Matheus Assis, Bianca Oliveira, Antônio Alciano e Naíra Soares.
O tema da campanha relaciona aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais, e busca suprir as necessidades do presente sem afetar as gerações futuras. Os impactos do uso e da produção do tabaco para o meio ambiente são de extrema gravidade. Os danos ao meio ambiente relacionados ao tabaco ocorrem desde o seu plantio, passando pela manufatura, distribuição, consumo e descarte do que foi comprimido. As lavouras de fumo e plantio são responsáveis por parte do desmatamento global. Além de está associado às doenças crônicas não transmissíveis.
O Tabagismo é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças como: Hipertensão arterial, Tuberculose, Infecções respiratórias, Úlcera Gastrointestinal, Impotência sexual, Infertilidade em homens e mulheres, Osteoporose, Catarata, etc. O Tabagismo é reconhecido como uma doença pediátrica, crianças, adolescentes e jovens têm sido expostos cada vez mais precocemente a ele. A maioria dos fumantes se torna dependente até os 19 anos.
O tabaco gera uma grande perda econômica como: na quantia que o fumante desembolsa diariamente; na diminuição da renda familiar (em caso de adoecimento e morte de um familiar); nas aposentadorias precoces; aos prejuízos gerados aos cofres públicos com gastos no SUS e com a morte de cidadão em idade produtiva; no alto índice da falta aos trabalhos por adoecimento; na destruição de áreas florestais para plantio de fumo; na falta de arrecadação de impostos, por meio do comércio de produtos ilícitos; no comprometimento de famílias de fumicultores; no Brasil temos um dos cigarros mais baratos do mundo.

Dados assustadores e inquestionáveis

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no planeta, sendo considerado, portanto, um problema de saúde pública. Estima-se que cerca de 200 mil pessoas morram todo o ano no Brasil em decorrência do fumo. Esse valor salta para cerca de 4,9 milhões em perspectiva mundial.
O cigarro, assim como outros derivados do tabaco, não possui uma quantidade segura de consumo. Somente na fumaça desse produto, por exemplo, encontramos mais de 4.700 substâncias tóxicas, algumas inclusive cancerígenas. O alcatrão e a nicotina são exemplos dessas substâncias maléficas ao organismo. Essa última substância age como estimulante do sistema nervoso central, eleva a pressão sanguínea e a frequência cardíaca, diminui o apetite e desencadeia náusea e vômito. Já o alcatrão, que é formado por várias substâncias, está ligado a doenças cardiovasculares, câncer, entre outras.
O tabagismo pode desencadear cerca de cinqüenta problemas de saúde, e entre eles, destacam-se: infarto do miocárdio, enfisema pulmonar, derrame, câncer de pulmão, traqueia, laringe e brônquio; impotência sexual no homem, infertilidade da mulher, hipertensão e diabetes. Estima-se que 90% das pessoas que desenvolvem câncer de pulmão apresentem como fator responsável o fumo, sendo importante destacar que as chances de cura para essa doença são bastante baixas.

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