Região Costa Verde quer consórcio para a saúde

A união das três cidades possibilitará contratações de serviços e profissionais, compra de medicamentos mais baratos entre outras vantagens

Terça-Feira, 04/04/2017 | Secretaria Executiva Hospitalar .

Foi dado mais um passo para que o Consórcio Intermunicipal pela Saúde comece a funcionar na região Costa Verde. No último sábado (1º), no Hotel Portobelo, o prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão, se reuniu com representantes dos outros municípios da região Costa Verde (Paraty e Mangaratiba) e com o secretário de Estado de Saúde, Luiz Antônio Teixeira, para debater o assunto. As discussões giraram em torno do modelo a ser adotado.
O prefeito Fernando Jordão foi acompanhado do seu secretário de Governo e Relações Institucionais, Marcus Veníssius Barbosa; o secretário de Saúde, Gustavo Villa e do diretor-presidente da Fundação Hospital Geral da Japuíba, Sebastião Faria. Além deles, estavam o prefeito de Paraty, Casé Miranda; o vice-prefeito de Mangaratiba, Renildo Brandão e sua secretária de Saúde, Zenilde Mendes; a diretora do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense (Cisbaf), Rosângela Bello, além de técnicos das secretarias municipais envolvidas e da Secretaria de Estado de Saúde.
O consórcio foi criado com o objetivo de otimizar recursos e tempo para dar melhor qualidade aos serviços oferecidos à população de toda a região. As discussões estão em torno do modelo a ser adotado para seu funcionamento, no entanto, independente disto, com o consórcio funcionando será possível contratar médicos e outros profissionais de uma maneira mais rápida; contratar diretamente serviços laboratoriais, ressonâncias, ultrassonografias, entre outros; além de baratear os preços dos remédios e materiais em geral para a saúde, que passarão a ser adquiridos em grandes quantidades. Outra vantagem desta iniciativa é em relação aos recursos vindos dos governos estadual e federal, que passarão a ser feitos diretamente ao Consórcio, que terá a liberdade de fazer convênios diversos, inclusive com o IML, que acabaria com um grave problema atual de demora na liberação de corpos.
As discussões deverão continuar, já que a criação deste tipo de consórcio tem que ter a aprovação da Câmara de Vereadores das três cidades envolvidas. Segundo o secretário de Saúde de Angra, Gustavo Valle, a previsão de término dos trabalhos para este fim, é de aproximadamente seis meses.