A Prefeitura recebeu na manhã de hoje (2) a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais – Sinspmar, para tratar da data-base da categoria (março deste ano). A entidade de classe está reivindicando, além da reposição das perdas salariais, aumento real, retomada do Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCR) e aumento no cartão alimentação Verocard, entre outros pontos. Quem representou a prefeitura na discussão foi o secretário de Governo e Relações Institucionais, Veníssius Barbosa.
O secretário de Governo explicou que desde o ano passado o governo vinha trabalhando para repor todas as perdas inflacionárias do período, conforme acordado com a categoria e após a reorganização de todas as contas da Prefeitura que a antiga administração deixou uma desordem enorme, inclusive, com quase três folhas de pagamento em atraso, além do 13º salário de 2017, que também estava pendente quando o prefeito Fernando Jordão assumiu o mandato. No entanto, a pandemia que se abateu em todo o planeta, incluindo o Brasil, mudou a realidade. Veníssius disse que entende o direito do trabalhador, mas chamou o Sindicato para trabalhar junto com a prefeitura para atravessar esta fase com responsabilidade.
– Sabemos da importância de se valorizar o servidor, e o governo vem fazendo isso, demonstrando em ações o quanto valoriza o servidor. Basta observar que nos comprometemos antes mesmo de assumir que colocaríamos os salários em dia e manteríamos os pagamentos em ordem, como viemos fazendo religiosamente. Mesmo agora com a pandemia, tendo que investir na saúde, construindo um Centro de Referência para atendimentos ao Covid-19, as unidades de pré-atendimento, contratando profissionais de saúde e comprando equipamentos, estamos mantendo nossa palavra. A prefeitura está estudando uma maneira de ajudar o servidor neste meio tempo – frisa Veníssius.
Segundo o secretário, a Prefeitura está estudando a elaboração de um Projeto de Lei para enviar à Câmara Municipal para apreciação e votação, referente à suspensão temporária do pagamento de empréstimos consignados. Ficou acertado que, daqui a 30 dias, haverá uma nova reunião com o Sindicato para falar sobre um possível reajuste no cartão alimentação.
– Não estou prometendo nada, até porque não podemos fazer nada que não tenha amparo legal e que não poderemos cumprir – explica Veníssius.